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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Alecrim é freguês dos times de Campina Grande/PB

Em postagem anterior o blog JORNAL DA GRANDE NATAL publicou com exclusividade, em homenagem ao centenário do Alecrim Futebol Clube, todos os jogos do time “Esmeraldino” contra o Treze de Campina Grande (PB).

Entre 1960 e 2009 foram 23 partidas, com 19 vitórias o alvinegro paraibano, tres vitórias do alviverde potiguar e seis empates (Fonte: blog Trezegalo).

Agora publica, também de forma inédita, os jogos contra o rubro-negro Campinense Clube. São 12 jogos, com oito vitórias da “Raposa”, uma vitória alecrinense e tres empates (Fonte: Campinensepedia).

A maioria dos embates com os dois representantes da segunda maior cidade paraibana foram amistosos. Em minoria disputas oficiais por torneios e competições organizadas pela CBF.

Campinense 1 – 0 Alecrim
19/11/1960
Campinense 2 – 0 Alecrim
1/9/1963
Campinense 4 – 1 Alecrim
4/10/1963
Campinense 3 – 2 Alecrim
26/7/1964
Campinense 4 – 0 Alecrim
2/8/1964
Campinense 4 – 0 Alecrim
18/7/1965
Campinense 1 – 1 Alecrim
25/7/1965
Campinense 1 – 1 Alecrim
21/5/1980
Campinense 2 – 2 Alecrim
30/1/1983
Campinense 0 – 1 Alecrim
25/7/2010
Campinense 2 – 1 Alecrim
12/9/2010
Campinense 1 – 0 Alecrim
29/12/2013


segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Sede do América de Natal é tese de pós-graduação de arquiteto potiguar sete anos antes do centenário

José Vanilson Julião
Jornalista-

No ano do centenário do ‘Alvirrubro’, uma das grandes agremiações da capital potiguar, pouca gente sabe que a sede da Rua Rodrigues Alves, no bairro do Tirol (Zona Sul), consta fotografia da mesma na enciclopédia Delta Larousse, assim como foi alvo de tese de mestrado ou pós graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte pelo artista plástico Isaías da Silva Ribeiro, morador da Rua Açuí, Conjunto Boa Vista - Bairro Nordeste (Zona Oeste). O título da obra acadêmica: “América Futebol Clube (Natal/RN) – Existe uma integração das artes?”
Isaías Ribeiro faz um diagnóstico da arquitetura moderna na cidade, citando diversos prédios ou edificações, entre elas a sede social americana, tendo incluso reportagem do jornalista esportivo Everaldo Lopes, com passagens pelo DIÁRIO DE NATAL e TRIBUNA DO NORTE.
Eis o texto: - O bairro do Tirol teve duas fases: antes e depois da majestosa sede do América na Avenida Rodrigues Alves. Até o final dos anos 50 havia a pequena sede social localizada no mesmo terreno, porém com a frente para a Rua Maxaranguape (...).
As festas na “Babilônia” praticamente fechavam as ruas próximas ao clube e, no Carnaval, virava um pandemônio. As grandes noitadas de Momo reuniam cinco mil pessoas, que ninguém sabe como cabiam ali dentro.
A partir daí, o bairro virou zona nobre da cidade, o preço [dos imóveis] foi para as alturas. Diziam até, que ser presidente do América seu prestígio só ficava abaixo do governador e do prefeito.

HISTÓRICO
O terreno da nova sede foi adquirido em 1929 junto ao Estado, pelo presidente do clube, José Gomes da Costa (auxiliado por Orestes Silva, tenente Júlio Perouse Pontes, Clóvis Fernandes Barros e Osmar Lopes Cardoso, parente de Everaldo), com recursos próprios.
A área foi então doada ao América, abrangendo todo o quarteirão onde hoje está plantado o seu maior patrimônio, a imponente sede foi inauguração no dia 14 de julho de 1966. Com painel, no salão principal, pintado pelo norte-rio-grandense Newton Navarro
O projeto de arquitetura data do ano de 1959, de autoria do arquiteto Delfim Fernandes Amorim (1917, Póvoa do Varzim, no Porto, Portugal), professor do curso de arquitetura da Escola de Belas Artes de Recife.
Em 1947 terminou o curso de arquitetura na escola de Belas Artes da cidade do Porto. Teve importante atuação na produção arquitetônica de Portugal e foi professor assistente na cadeira de Grandes Composições na mesma escola que se formou, durante os anos de 1950 e 1951.

Chegou ao Brasil no final do ano de 1951, fixando-se no Recife, onde residiam familiares e amigos. Faleceu em 1972, na capital pernambucana.

Um ‘desconhecido’ time lusitano na liga principal

José Vanilson Julião
Jornalista
Nas leituras da antiga semanal REVISTA DO ESPORTE (1959 – 1969), fundada pelo carioca Anselmo Domingos no Rio, e da revista PLACAR (surgida em março de 1970), pela paulistana Editora Abril e recentemente comprada por um empresário argentino (Editora Caras), passo a conhecer a maioria dos nomes dos principais e tradicionais clubes europeus, principalmente de países como Portugal, Espanha, Inglaterra, França, Itália, Holanda, Alemanha, Suécia, Bélgica, etc.
Assim como existem clubes brasileiros não muito famosos, nunca lera algo sobre um “desconhecido” time luso, do qual soube, recentemente, pelo acesso ao blog MUNDO BOTAFOGO, do lusitano Rui Moura, torcedor botafoguense e do lisboeta e alviverde Sporting, um dos mais famosos times de Lisboa, ao lado do Benfica e Belenenses, além do Porto e do Boa Vista, estes da segunda principal cidade portuguesa.
Trata-se do Clube Desportivo Tondela, da cidade do mesmo nome, no distrito de Vizeu, cuja capital do mesmo nome, no centro do país, tem 50 mil habitantes. O time mais conhecido da região é o Academico de Vizeu, porém muito mais novo, criado em 1974.
O CDT atualmente disputa a Primeira Liga Profissional, depois de três épocas consecutivas na II Liga (2012/2013, 2013/2014 e 2014/2015). Foi promovido na temporada 2014/2015. Na estréia consuma um 10º lugar.
O clube dispõe do Estádio João Cardoso (2.600 lugares), sendo fundado em 6 de junho de 1933 com a fusão de dois clubes da então vila de Tondela: o Tondela Futebol Club (1925) e o Operário Atlético Clube (1932).
Havia na época um clima de rivalidade entre os dois clubes, mas, após algumas conversações, as duas direções se entenderam e promoverão a fusão dos emblemas para dar origem a nova agremiação, que adota as cores verde e amarela do Município.
A comemorar em 2015 o 82º aniversário o Tondela é recheado de títulos distritais e regionais. Em 2011-2012, o CDT escreve talvez a mais bonita página da sua história, ao conseguir o inédito acesso ao futebol profissional e, especificamente, à Segunda Liga.
O Tondela conta com três títulos de campeão de juniores (1974/1975, 1982/1983 e 2012/2013), dois de juvenis (1993/1994 e 2013/2014) e um de Iniciados (2013/2014).
O jogador Luís Alberto fez história ao marcar o primeiro “golo” na liga principal, na derrota frente ao Sporting (1 – 2), mesmo irregular, na rodada inaugural da competição, no sábado (15).
Até então participara da segunda e terceira ligas, além de competições distritais.


sábado, 15 de agosto de 2015

Nos anos 60 o Alecrim era o convidado especial para amistosos contra o Treze de Campina Grande/PB

José Vanilson Julião
Jornalista

Houve um tempo em que os principais clubes da capital potiguar, até o começo da década de 70, eram fregueses nos amistosos ou jogos oficiais com o Treze de Campina Grande (PB), dentro e fora de casa.

Os jogos eram realizados nos estádios Presidente Vargas (casa do time alvinegro paraibano), Plínio Lemos (Campinense Clube) e Juvenal Lamartine, o tradicional estadinho da Avenida Hermes da Fonseca, no bairro do Tirol.

A época o alviazulino Riachuelo Atlético Clube (RAC) era quem dificultava para o clube trezeano. Até o tricolor Santa Cruz (licenciado em 66), Globo (o alvirrubro dos anos 60), Força e Luz (Cosern), Atlético Mossoronse, Centro Esportivo Mossoroense (CEM) e Salinista ((Mossoró), Brejuí e Potiguar de Currais Novos eram convidados.

Dois anos e meio depois da fundação do Treze (7 de setembro de 1925), porém o primeiro clube norte-rio-grandense a enfrentar o Treze foi o Paysandu (tido como “filial” do ABC, em 11 de junho de 1928, em disputa a Taça Paysandu. O elenco local venceu de 3 a 1.

Os primeiros amistosos com o América e o ABC, em Natal, aconteceram em janeiro de 1946. Dias 12 e 14. O time americano jogou primeiro e venceu: 3 a 1. O time abecedista foi goleado: 1 a 4. Neste mesmo ano, dia 19 de maio, o Treze ganha do Atlético Mossoroense em casa (4 a 2)

A freguesia começa a mudar a partir dos anos 80 e se consolida na década seguinte. Entretanto o páreo continua duro. No período o Periquito tinha o calendário cheio. Em homenagem ao centenário do Alecrim relacionamos todas as partidas do clube esmeraldino contra o Galo da Borborema.

Treze 3 x 0 Alecrim
20/11/60
Treze 1 x 0 Alecrim
6/10/63
Treze 3 x 1 Alecrim
3/2/66
Alecrim 1 x 1 Treze
13/2/66
Treze 2 x 2 Alecrim
8/5/66
Alecrim 3 x 1 Treze
28/5/67
*No dia anterior o time de Campina Grande vence o América pela contagem mínima
Treze 1 x 0 Alecrim
14/4/68
Treze 5 x 2 Alecrim
23/5/68
Treze 3 x 0 Alecrim
20/4/69
Treze 1 x 1 Alecrim
6/2/70
Treze 4 x 1 Alecrim
Dezembro/70
Treze 3 x 0 Alecrim
1/8/71
Treze 3 x 1 Alecrim
12/9/72
Treze 0 x 1 Alecrim
27/7/75
Treze 3 x 0 Alecrim
1/8/75
**Há um resultado não encontrado de um jogo em 14 de abril de 1976
Treze 1 x 0 Alecrim
23/3/78
Treze 0 x 2 Alecrim
1979
***Data não encontrada
Alecrim 1 x 0 Treze
4/5/80
****Primeiro jogo no Estádio Castelo Branco (Torneio RN/PB)
Treze 4 x 0 Alecrim
10/8/80
*****Torneio RN/PB
Treze 3 x 0 Alecrim
26/2/81
Treze 0 x 0 Alecrim
30/8/84
Treze 1 x 1 Alecrim
19/7/09
******Série D
Alecrim 2 x 0 Treze
26/7/09
*******Estádio João Machado (Série D)
Treze 4 x 1 Alecrim
6/1/10













quarta-feira, 12 de agosto de 2015

O ciclo do cangaço nordestino e a potiguar Mossoró nada devem ao desconhecido humorista

José Vanilson Julião
Jornalista

Sem polemizar com um dos assuntos do momento, uma rusga entre os mossoroenses e um humorista que desconheço completamente, acredito que a Capital do Oeste do RN não deve nada a ninguém, assim como o Rio de Janeiro, São Paulo, Nova York e Moscou. Cada cidade com sua história e suas particularidades na Aldeia Global.
O assunto que corre nas redes sociais me fez lembrar que não é de agora que a tentativa do cangaceiro pernambucano Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, em invadir Mossoró, em 1927, tem sido alvo de tema, mesmo que de passagem, na mídia ou nas artes em geral, principalmente nos meios de massificação popular.
A ação do grupo de bandoleiros nordestinos é citada, em passant, na canção “Esse Norte é Minha Sorte”, interpretada pela cantora carioca Dolores Duran, nome artístico de Adileia Silva da Rocha (1930 – 1959). Letra de Fernando Cesar e Nazareno de Brito.
Dolores gravou quatro discos entre 1955 e o ano da morte. O último, justamente, é o álbum com 10 faixas que leva o nome do título da música citada. Se o leitor desejar ouvir é só acessar o site “Nua Idéia” e clicar na seção ‘arquivo musical’.
Inclusive as outras faixas são de autorias de famosos, como Miguel Gustavo (aquele da marcha ‘Prá Frente Brasil’, da Copa de 70); o humorista dos mil personagens, Chico Anísio; Noel Rosa, que dispensa comentários; e o jornalista David Nasser. Entre outros.
Dolores teve uma infância pobre e não conheceu o pai. Desde criança gostava de cantar e sonhava em ser cantora famosa. Aos 12, influenciada pelos amigos, resolve, com a permissão da mãe, inscrever-se num concurso de cantor, conquistando o primeiro prêmio no programa ‘Calouros em Desfile’, do compositor e radialista mineiro Ary Barroso.
Na madrugada de 23 de outubro de 1959 sofre infarto fulminante - que, à época, 
foi associado a uma dose excessiva de barbitúricos, cigarros e álcool. Encontra-se sepultada no Cemitério do Caju no Rio de Janeiro.

NO CINEMA
O caso do ataque a Mossoró, no qual o bando perdeu o cangaceiro “Jararaca”, dois anos de ser citado na composição musical, era alvo de abordagem na comédia cinematográfica “treze Cadeiras”, produzido pela companhia carioca “Atlantida”.
A sinopse: Oscarito interpreta um barbeiro do interior, que recebe de uma tia, de herança, uma mansão na cidade, mas o imóvel é confiscado e ele acaba ficando apenas com 13 cadeiras. Após vendê-las, desespera-se ao descobrir que a falecida havia escondido uma fortuna no estofamento de uma delas.
Junto com a dançarina de cabaré Ivone (Renata Fronzi) tentará reavê-las, se envolvendo em muita confusão. Ainda no elenco Zé Trindade e Zezé Macedo. Pois é em um museu de cera que um casal de cangaceiros, Oscarito e Fronzi, disfarçados, se move, assustando um grupo de estudantes adolescentes.
Filme baseado no romance russo "As 12 cadeiras". A história do originalmente se passa na Rússia na época da Revolução Bolchevique e teve adaptações para o cinema, sendo a mais conhecida a versão do diretor Mel Brooks "The Twelve Chairs" (1970), no Brasil “Banzé na Rússia”.


segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Blog tira da rede social e repercute análise do jornalista e professor universitário Francisco Duarte Guimarães

Ou existe a liberdade ou não existe. Não há meia liberdade plena. 

A liberdade de grupos, de ideias, de imprensa, de expressão do pensamento existem, devem existir e assim compor o grande painel da liberdade em geral. 


O que não podemos aceitar, nem na teoria nem na prática, é que aquilo que entende e defende livremente um grupo, um partido ou parte da imprensa, venha se sobrepor à liberdade em geral, sufocando a dos segmentos e a dos demais. 

Tenho notado uma neurose generalizada num determinado segmento social governista de hoje em nosso país, com conexões terceiro-mundistas, e que quer se sobrepor à liberdade em geral, algo típico das farsas autoritárias tradicionais, especialmente dos séculos XVI-XVIII, e as totalitárias contemporâneas, portanto, revestidas com algo novo, inclusive pelas novas tecnologias, o que nos desafia à compreensão - mas nem por isso deixada de já ser identificada como absolutista e maléfica. 

Trata-se de um fenômeno com certas características bem claras. 

Quer calar a boca de quem pensa diferente; quer fechar meios de comunicação que não rezam na sua cartilha; incentiva a criação de uma imprensa tutelada, agressiva, parcial e acólita; fomenta sem tréguas a discórdia entre as pessoas e grupos; faz campanhas estratégicas de desconstrução pela desqualificação da pessoa pública ou privada (não importa) ou do ente social de quaisquer nível; deconsidera a história como um fluxo e só a entende como momentos estanques e biunívocos; defende o apagamento dos atos e dos avanços de certos adversários e implementa intransigentemente a sua novilíngua; alia-se aos piores exemplos de autocracias pelo mundo que alcança; age com as mesmas imorais, antiéticas e assim piores ferramentas dos "adversários"; justifica suas mão sujas pelas mão sujas dos outros; possui um pensamento único que impõe a todos e quer inculcar a todo custo à nação; julga-se o ideal de poder e de ação última e verdadeira. 

Nem a religião ou qualquer diversidade da vida real escapa à sanha e ao cerco dessa mentalidade que se julga a melhor para todos e justamente por isso autossuficiente de todos. 

Trata-se, portanto, de algo muito perigoso e ao qual devemos estar atentos e combater. Sempre. 

Nota: pena que o debate está indo para o campo pessoal (o que só confirma o que eu disse acima). Não concordo e chamo à luz, ao eixo e ao combate esses enviesados e dissidentes com seus próprios mentais!

O esquecido empresário que ajudou a eleger o operário

José Vanilson Julião
Jornalista

As hostes petistas ficaram eufóricas, semana passada, com as declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a revista alemã “Capital”, mas antecipadas pelo site da rádio e agencia de notícias “Deutsch Weller”.

Em nota divulgada no sábado, Fernando Henrique Cardoso explicou o teor da entrevista, atribuindo ao ex-presidente Luís Inácio da Silva, o “Lula”, a responsabilidade política pela corrupção na Petrobras.

A entrevista circulou no mesmo dia sábado (1/8). Mas em notícia reproduzida na véspera pelo “Universo On Line”, a agência de notícias tedesca havia antecipado alguns trechos.

FHC considera, de fato, Lula um líder popular, sendo o primeiro operário eleito e reeleito para presidente.

Assim como conseguiu o mesmo com a primeira mulher, Dilma Roussef, a quem teria isentado de participação nos escândalos, apesar da bandalheira que foi a compra da refinaria de Pasadena (Califórnia), nos Estados Unidos da América, na época em que ela presidia o Conselho Administrativo da Petrobras.

Nesta embromação toda esquecem que Lula, depois de perder, seguidamente, em 1989, 1994 e 1998, chegou ao poder somente devido uma aliança com o empresário mineiro José Alencar Gomes da Silva (- 1931/+ 2011), do Partido Liberal.

Alencar foi o vice-presidente reeleito. Até porque os demais partidos da coligação, na primeira eleição, são considerados de pouca densidade eleitoral: PC do B, PCB e PMN


sábado, 1 de agosto de 2015

Torcida abecedista é reincidente em atirar rojão no gramado do ‘Frasqueirão’

José Vanilson Julião

Jornalista

A notícia é antiga. Data de 1 de outubro de 2008. Mas pode ser equiparada a atualidade. No site da “Gazeta Esportiva” o título da reportagem: ‘Torcida do ABC pára treino com rojão e pede saída de Warley’. Em seguida o subtítulo: - Se o ABC não ganhar, o pau vai rolar...


E No primeiro texto principal: “Sem vencer há duas partidas e a três pontos da zona de rebaixamento da Série B do Campeonato Brasileiro, o ABC causou irritação em sua torcida, que causou estragos no Centro de Treinamento Alberi Ferreira Matos.


Integrantes de uma torcida organizada invadiram o treinamento, protestaram contra os jogadores e interromperam o treino com rojões atirados no campo. Os manifestos só foram interrompidos com a chegada de duas viaturas, que trouxeram  policiais militares para evitar confrontos com os jogadores e novas bombas no campo.”


O caso atual foi repercutido pelo site do canal de televisão fechada “Esporte Interativo” neste sábado, assim como no “Bahia Notícias”, “Diário do Grande ABC” (São Paulo) e numa “Revista Digital de Notícias”.

Com a situação o time potiguar pode perder mandos de campo.


O árbitro Roger Goulart relatou a confusão no Estádio Maria Lamas Farache (Ponta Negra). Detalha que aos 17 minutos um isqueiro foi jogado. Aos 26 o rojão, ao lado do próprio goleiro alvinegro, Saulo. A Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, efetivamente, denunciará o caso a partir desta segunda-feira.


O clube abecedista pode ser inclusivo no artigo 213 do Código de Justiça Desportiva e caso as atitudes sejam consideradas de elevada gravidade ou entenda que as ações da torcida causaram prejuízo ao andamento da partida, o ‘Elefante’ pode ser punido com a perda de um a dez mandos de campo, além de multa, que varia de R$ 100 a 100 mil.


Este redator constata que a torcida americana tem alguma razão quando reclama que casos semelhantes, quando acontece em jogo do América, a imprensa local faz o maior estardalhaço.


Inclusive os principais blogueiros do diário matutino “Tribuna do Norte” não escreveram uma linha sequer sobre o fato.


Somente o jornalista Edmo Sinedino, do site no “Nominuto”, dos que vi, fala, laconicamente, a cerca do caso.