Se o chefe do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João
Pedro Stédile, se sente a vontade para opinar e dar pitaco na política interna
da Venezuela, imaginem o tumulto que ele pode causar no Brasil, engolindo corda
do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mandando um recado de convocação do
“exército” em ato na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio de
Janeiro, capital fluminense, na semana passada. E sem ser representante legal do Estado brasileiro, demonstrando que é um menino de recado do Partido dos Trabalhadores e do Governo Federal.
A fala de Stédile causou polêmica na Venezuela ao participar no
sábado, ao lado do presidente, Nicolás Maduro, de um programa em cadeia
nacional de rádio e TV. Ao comentar a crise econômica que o país vizinho
atravessa, ele mandou um recado para os opositores ao governo: “Vão para Miami”
(a capital da Flórida, um dos 50 estados dos Estados Unidos da América).
- Maduro, eu
não sei por que a direita na Venezuela não faz como a cubana: que vão de uma
vez para Miami e nos deixem em paz, para nós, em nosso continente, sigamos
trabalhando, estudando e construindo uma pátria livre e socialista - disse
Stédile, gerando comentários até mesmo do presidente Maduro.
- Bom, como puderam
ver, João Pedro Stédile tem uma voz e uma língua picante - brincou o
presidente.
O comentário
de Stédile se seguiu a uma fala de Maduro sobre os opositores de seu governo,
tratados por ele como "lacaios internos" dos Estados Unidos. O líder
do MST chamou a oposição venezuelana de "direita desavergonhada, uma
direita de m*, que algum dia o povo colocará em seu lugar". (com dados do
Yahoo)
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