Desde que estourou os escândalos
administrativos na Petrobras, a partir da investigação da operação ‘Lava Jato’
a mídia eletrônica da Associação dos Engenheiros da empresa vinha poupando
críticas ao Governo Federal.
A mudança de atitude começou
logo após a demissão da presidente da petroleira, quando a entidade classista
divulgou que o substituto deveria ser alguém que conhecesse o setor, mas a
presidente Dilma Vana Roussef escolheu o ex-presidente do Banco do Brasil.
Na edição da quinta-feira
(17/4) newsletter dá espaço a um dos principais adversários do Partido dos
Trabalhadores, quando Rogério Lessa escreve repercutindo discurso de um dos
parlamentares do PSDB, o senador paranaense Roberto Requião.
O título do texto é
sintomático: - Brasil não pode seguir a sina da maldição do petróleo. Requião
defende a manutenção da legislação que garante a empresa como operadora única
do pré-sal e o regime de partilhado, bandeiras que o PT também apóia.
Apenas uma pequena área
do pré-sal foi prospectada, mesmo assim já foram descobertas reservas de 80
bilhões de barris. A projeção de técnicos da empresa é que as reservas de toda
a área do pré-sal ultrapassem 300 bilhões de barris, equivalente às reservas
conhecidas da Venezuela e Arábia Saudita, as maiores do planeta.
Petros
Na mesma edição Paulo Brandão,
do Conselho Deliberativo da Petros, enfatiza o que todo o Brasil já sabe e os
profissionais de engenharia da Petrobras custaram a reconhecer ou não admitiam
publicamente: “Economia estagnada, dívidas não quitadas e má gestão por
influência político-partidária são as causas do déficit.”
Ele enumera, classifica e
resume os problemas do fundo de pensão da Petrobras em tres premissas: econômica
(taxas de juros, indexador dos benefícios, risco INSS, custeio administrativo,
mais inflação e taxa de crescimento); biométrica (refere-se ás questões de
individualidade do petroleiro) e as premissas genéricas, que envolve,
inclusive, a família. (JVJ)
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