Leio na internet
que a presidente Dilma Vana Rousseff, do Partido dos Trabalhadores (PT), decidiu, pela primeira vez, não se pronunciar
em cadeia de rádio e televisão nesta sexta-feira (1°), “Dia do Trabalho.”.
Somente pelas redes sociais.
A decisão inédita,
afirmo mais, não atinge somente o mandato dela. Pelo menos desde o governo do general
Ernesto Geisel é a primeira vez que um ocupante do Poder Executivo nacional não
usa as tradicionais mídias e sonoras e de imagens.
Na reunião de
coordenação política na segunda-feira (27) foi decidido que será realizada
apenas uma “ação nas redes sociais”. De minha parte os trabalhadores não vão ter
que escutar um lenga-lenga pelo rádio e ver um rosto cansado e enfadonho pelos
canais de TV.
De qualquer forma
ela deixa de atingir um público em sua totalidade, pois operários em geral tem
famílias, parentes e aderentes que querem saber o que anda sendo feito em favor
dos chefes de famílias.
Acredito que a
presidente fugiu da responsabilidade de falar para a nação no feriado e prestar
contas das ações do governo para toda a gente pelos rincões deste país
continental, de norte a sul, de leste a oeste, nas cinco regiões (Norte,
Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul).
Ela teve receio,
medo, isso sim, de realizar um pronunciamento abrangendo um maior número
possível de mídias ou plataformas de comunicação, informação e transmissão de
dados. Além dos comentários que viriam a seguir pelos jornalistas e
comentaristas políticos.
Sem medo de errar
afirmo que todo o resto são desculpas bizarras e bisonhas, conforme o que
afirma o porta-voz amestrado do Palácio do Planalto. Vejamos a seguir:
Segundo o ministro
Edinho Silva (Comunicação Social), a decisão não foi tomada por medo de protestos
como o “panelaço”. Foi uma decisão de valorizar outros modais de comunicação.
“Ela valoriza as rádios,
ela valoriza a comunicação impressa, a televisão. Ela resolveu, desta vez,
valorizar as redes sociais. A presidente não teme nenhuma forma de manifestação
oriunda da democracia.
E: “Foi decisão
coletiva e unânime da coordenação que deveria dialogar pelas redes
sociais", afirmou Edinho.
No fim de semana, a
presidente chegou a pedir a ministros que sugerissem medidas para serem
anunciadas na sexta-feira.
Entre elas,
determinou que líderes da base aliada vissem o andamento da medida provisória
do reajuste do salário mínimo, que o Planalto apresentou no mês passado.
A medida prevê
reajuste real do mínimo, mas ainda não tem data marcada para ser votada. Na
semana passada, foi instalada a comissão especial para analisá-la.
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