Os Estados
Unidos da América gastaram U$ 13 bilhões em quatro anos. Em 2006 a quantia equivalia a 132
milhões dólares. O rombo na petroleira chega a 89 bilhões, muito acima da metade de 66
milhões do total inserido na economia européia com os índices inflacionários de
60 anos depois
José Vanilson Julião
Jornalista
Pelo menos entre 2005 e 2014,
período de 12 anos do governo petista e seus principais aliados, entre eles o
PMDB e o PP, englobando dois mandatos seguidos do ex-presidente Luís Inácio
Lula da Silva e o primeiro da atual presidente Dilma Vana Roussef, eleita para
mais quatro anos, em números absolutos, o rombo na Petrobras ultrapassa, em
muito, os quatro anos de investimentos dos Estados Unidos da América para a
recuperação de países da Europa e do Japão, logo após a II Guerra Mundial.
Entre 1947 e 1950 os EUA, por
meio do Plano Marshall, investiram U$ 13 bilhões,
enquanto o a quantia desviada da petroleira estaria entre 88 e 90 bilhões de
dólares numa estimativa das investigações, até o momento, da OPERAÇÃO LAVA
JATO, engendrada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Justiça Federal.
O redator, dias atrás procurou por meio da rede social
Facebook, um economista para realizar uma continha. Guardadas as devidas
proporções, transportar para os dias de hoje, com os índices de correção
inflacionária, a quantia gasta pelos norte-americanos, com o fim de compararmos
com o montante desviado da petroleira com o aval de diretores da empresa
estatal de economia mista, mancomunados com diretores de empresas de engenharia
e políticos com cargos eletivos no Poder Legislativo (senadores e deputados
federais), além dos indícios da suposta participação do tesoureiro do Partido
dos Trabalhadores, o ex-bancário paulista José Vaccari Neto.
HISTÓRICO
O Plano Marshall é um aprofundamento da doutrina do
presidente estadunidense Henry Truman (sucessor de Franklin Delano Roosevelt,
morto no cargo, durante o conflito mundial), conhecido oficialmente como Programa de Recuperação Européia, recebendo o nome do Secretário
do Estado dos Estados Unidos, George Marshall.
O plano de reconstrução foi desenvolvido em um encontro
em julho de 1947. A União Soviética e os países da Europa Oriental foram convidados, mas Josef Stalin teria visto o plano como uma
ameaça e não permitiu a participação de nenhum país sob o controle soviético,
entre eles o estado alemão divido.
O plano permaneceu em operação por quatro anos fiscais a partir de julho de 1947.
Durante esse período foram investidos dinheiro para assistência técnica e
econômica — equivalente a cerca de US$ 132 bilhões em 2006, ajustado pela inflação.
Quando o plano foi
completado, a economia de cada país participante, com a exceção
da Alemanha, tinha crescido consideravelmente acima dos níveis pré-guerra.
Pelas próximas duas décadas a Europa Ocidental iria
gozar de prosperidade e crescimento. A produção industrial, por exemplo,
cresceu 35%.
Excelente colocação. É uma maneira didática para se avaliar a dimensão do rombo.
ResponderExcluirExcelente colocação. É uma maneira didática para se avaliar a dimensão do rombo.
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