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segunda-feira, 4 de maio de 2015

Caso Máximo lembra os de Chico Miséria, professor Antonio Basílio e do empresário Lenilson Costa

Li na rede social manifestos de indignação, com alguma razão, sobre especulações a cerca das circunstancias do assassinato do estudante universitário caicoense Máximo Augusto de Medeiros, 23, provavelmente acontecido na madrugada da sexta-feira, feriado do Dia do Trabalho (1/5).
O corpo foi encontrado na manhã do domingo, na zona rural, entre os municípios de São Gonçalo do Amarante e Macaíba, na região metropolitana da capital potiguar (Grande Natal). A  estrada do Arisco fica na comunidade Jacobina, a margem da rodovia estadual que liga as duas cidades.
Diante da situação de mistério que envolve a morte do rapaz acredito que o delegado de Homicídios, Fábio Rogério, não descartará nenhuma hipótese, pista ou antecedente para elucidar o caso, depois que ele foi anunciado, oficialmente, no final da manhã desta segunda-feira (4), pela Delegacia Geral de Polícia Civil (Degepol).
Certamente que o titular da Dehom terá como ponto de partida depoimentos dos freqüentadores dos locais onde o jovem foi visto, dados de telefonemas e os depoimentos de familiares e amigos, para que o caso não caia no esquecimento e se transforme em mais um assassinato sem solução, como se fosse um crime perfeito, apesar da situação de casualidade ou momentaneidade, sem qualquer indício, pelo menos até agora, de premeditação.
Máximo saiu com os amigos de uma boate no bairro de Ponta Negra. Em seguida foi para outra casa noturna, também na zona Sul, com o próprio carro. Em seguiu partiu desta segunda boate acompanhado de uma pessoa portando um capacete sobre o punho. Percebendo algo estranho, o segurança chegou a questionar se estava tudo bem com o rapaz. Diante do quadro o repórter presume que o desconhecido pediu uma carona, sendo seguido por mais alguém de motocicleta.
Uma das primeiras ações do delegado foi localizar um motel,  no qual vítima e o principal suspeito do crime teriam entrado, próximo a boate onde a vítima teria sido vista pela última vez. A Dehom tem as imagens do circuito interno para tentar localizar quem estava acompanhando o estudante.
O automóvel, do modelo Fiat Palio e de cor branca, placa OWC-8357, ainda não foi encontrado.
O enterro de Máximo, estudante do curso de Administração da Universidade Potiguar, aconteceu na manhã desta segunda-feira (4), no Cemitério de Nova Descoberta. Deixou os pais e duas irmãs. A data de sua morte coincidiu com outra tragédia. Uma irmã morreu em um acidente automobilístico ao caminho do aniversário dela há 19 anos.
CRIMES SEM SOLUÇÃO
O caso do estudante Máximo Augusto me faz lembrar o assassinato do professor de Educação Física e treinador de futebol das bases do América, o parnamirinense Antonio Basílio, cujo corpo foi encontrado no Açude do Vilar, a margem de uma rodovia federal, periferia da cidade de Macaiba. O carro dele foi encontrado na Avenida Duque de Caxias, no bairro da Ribeira, proximidades do Teatro Alberto Maranhão e da então Secretária de Segurança Pública (Praça Augusto Severo).
Outro caso foi o do empresário Lenilson Costa, um dos sócios do Armazém Cacique, localizado na Rua Mário Negócio, no bairro das Quintas. O corpo foi encontrado numa lagoa, a margem de uma rodovia estadual, no município de Monte Alegre. Ao lado uma roupa intima feminina. Assim o caso ficou conhecido como o “Crime da Camisola”. Costa havia saído de casa para uma reunião da maçonaria na cidade de Nova Cruz (Agreste). O carro dele foi encontrado em um estado da Região Centro-Oeste.
O terceiro caso emblemático é o do também empresário e incentivador cultural Chico Miséria. Tinha uma loja de roupas masculinas. A “Hombre”. Era localizada na Avenida Deodoro, na Cidade Alta (Centro), em frente ao Cine Rio Grande. (JVJ)




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