Pelo menos quatro partidos
querem pré-candidatura à cabeça de chapa. Porém a oposição não tem poder de
fogo para se aproveitar da confusão e se fortalecer. Serão precisas máquinas
Elgin, Singer e Vigorelli para costurar o pano de fundo da política local
José Vanilson Julião
Jornalista
Há pouco
mais de 1 ano e 6 meses da eleição municipal do primeiro domingo de outubro do
próximo ano, logo após este blog anunciar, com exclusividade, uma suposta
pré-candidatura a prefeito do atual vice, e o mesmo informar, posteriormente,
que a definição da cabeça de chapa ou condução das negociações cabia ao
prefeito, eis que a união da situação, atualmente, pode ser rachada a qualquer
momento no município de São Gonçalo do Amarante (Grande Natal).
No meio desta
semana o repórter obteve algumas revelações, sem precisar exigir, sendo
elas postas no banquete espontaneamente e sem artifícios de censura, mas
somente agora trás a tona, na condição de editor, com a edição de maio do jornal
mensal “CORREIO POTIGUAR”, capitaneado pelo repórter e comunicador Graciano
Luz, no qual o leitor poderá averiguar, no momento, a política são-gonçalense.
Na quarta-feira
(6/5) postagem exclusiva neste espaço já indicava a probabilidade de um enorme
buraco nas pretensões do Partido da República, a partir de um e-mail de um ‘mídia
social’ enviado para pelo menos 140 blogueiros, colunistas, repórteres e jornalistas,
especulando a indicação do vice-prefeito Poti Júnior (PMDB) como cabeça de
chapa na coligação atual para suceder o prefeito e médico sanitarista Jaime
Pereira Calado (PR).
Posteriormente o blogueiro Bruno Giovanni divulga pesquisa, em parceria com a empresa Smart, do
empresário Tadeu Oliveira, também controlador do jornal mensal “FOLHA DE
MACAÍBA”, a qual demonstraria a preferência do eleitorado pelos nomes de Poti
Júnior e do ex-deputado estadual e vereador Alexandre Cavalcanti (PMDB), tio do
primeiro.
Na mesma data (terça, 19/5) Poti divulga nota afirmando que o processo
sucessório tem que ser conduzido pelo prefeito, mas sem abrir mão de valorizar
os filiados peemedebistas.
Do “CORREIO POTIGUAR”
RESUMO: - Na pressa
de estancar o crescimento do PMDB e o desejo de ter candidato próprio nas
eleições o prefeito esqueceu dois dos
seus mais tradicionais aliados: o PSB, do presidente da Câmara, Raimundo Mendes
Alves, e o ‘Solidariedade’, do vereador mais votado nas últimas eleições, João
Maria Barão.
Os dois
partidos somam quatro vereadores e já haviam anunciado a vontade de apresentar
nomes de seus quadros como possíveis postulantes ao cargo de candidato a prefeito.
Nada mais justo que tivessem suas indicações avaliadas pelo conjunto dos
partidos que formam a aliança governista.
A decisão do
prefeito em anunciar, precipitadamente, que o PR não abre mão da cabeça de
chapa, funcionou como um golpe fulminante nas pretensões dos aliados. E o nome
seria o de um forasteiro, o ex-prefeito do município de São Fernando (Região do
Seridó) , o secretário municipal Paulo Emídio.
Enquanto
isso, o PMDB segue firme para consolidar a candidatura do partido. Entre os
nomes mais citados estão Poti e Alexandre. Segundo o pastor
Edmilson Gomes, na hora oportuna o PMDB irá apresentar o nome que emergir
dessas negociações ao coordenador do processo sucessório, “o nosso prefeito
Jaime Calado”.
Os
vereadores Édson e Valban Tinoco, presidente do PMDB Municipal, Alexandre, pastor
Edmilson e Poti estiveram com o senador Garibaldi Alves Filho e com o ministro
do Turismo, Henrique Eduardo de Lira Alves, presidente Estadual do partido,
informando sobre a disposição do PMDB de São Gonçalo em disputar a prefeitura.
*Maiores
detalhes na mídia impressa, que circula na próxima semana
Nenhum comentário:
Postar um comentário