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sábado, 30 de maio de 2015

Grupo da situação começa a rachar no município de São Gonçalo do Amarante

Pelo menos quatro partidos querem pré-candidatura à cabeça de chapa. Porém a oposição não tem poder de fogo para se aproveitar da confusão e se fortalecer. Serão precisas máquinas Elgin, Singer e Vigorelli para costurar o pano de fundo da política local

José Vanilson Julião
Jornalista

Há pouco mais de 1 ano e 6 meses da eleição municipal do primeiro domingo de outubro do próximo ano, logo após este blog anunciar, com exclusividade, uma suposta pré-candidatura a prefeito do atual vice, e o mesmo informar, posteriormente, que a definição da cabeça de chapa ou condução das negociações cabia ao prefeito, eis que a união da situação, atualmente, pode ser rachada a qualquer momento no município de São Gonçalo do Amarante (Grande Natal).

No meio desta semana o repórter obteve algumas revelações, sem precisar exigir, sendo elas postas no banquete espontaneamente e sem artifícios de censura, mas somente agora trás a tona, na condição de editor, com a edição de maio do jornal mensal “CORREIO POTIGUAR”, capitaneado pelo repórter e comunicador Graciano Luz, no qual o leitor poderá averiguar, no momento, a política são-gonçalense.

Na quarta-feira (6/5) postagem exclusiva neste espaço já indicava a probabilidade de um enorme buraco nas pretensões do Partido da República, a partir de um e-mail de um ‘mídia social’ enviado para pelo menos 140 blogueiros, colunistas, repórteres e jornalistas, especulando a indicação do vice-prefeito Poti Júnior (PMDB) como cabeça de chapa na coligação atual para suceder o prefeito e médico sanitarista Jaime Pereira Calado (PR).

Posteriormente o blogueiro Bruno Giovanni divulga pesquisa, em parceria com a empresa Smart, do empresário Tadeu Oliveira, também controlador do jornal mensal “FOLHA DE MACAÍBA”, a qual demonstraria a preferência do eleitorado pelos nomes de Poti Júnior e do ex-deputado estadual e vereador Alexandre Cavalcanti (PMDB), tio do primeiro.

Na mesma data (terça, 19/5) Poti divulga nota afirmando que o processo sucessório tem que ser conduzido pelo prefeito, mas sem abrir mão de valorizar os filiados peemedebistas.

Do “CORREIO POTIGUAR”

RESUMO: - Na pressa de estancar o crescimento do PMDB e o desejo de ter candidato próprio nas eleições o prefeito  esqueceu dois dos seus mais tradicionais aliados: o PSB, do presidente da Câmara, Raimundo Mendes Alves, e o ‘Solidariedade’, do vereador mais votado nas últimas eleições, João Maria Barão.

Os dois partidos somam quatro vereadores e já haviam anunciado a vontade de apresentar nomes de seus quadros como possíveis postulantes ao cargo de candidato a prefeito. Nada mais justo que tivessem suas indicações avaliadas pelo conjunto dos partidos que formam a aliança governista.

A decisão do prefeito em anunciar, precipitadamente, que o PR não abre mão da cabeça de chapa, funcionou como um golpe fulminante nas pretensões dos aliados. E o nome seria o de um forasteiro, o ex-prefeito do município de São Fernando (Região do Seridó) , o secretário municipal Paulo Emídio.

Enquanto isso, o PMDB segue firme para consolidar a candidatura do partido. Entre os nomes mais citados estão Poti e Alexandre. Segundo o pastor Edmilson Gomes, na hora oportuna o PMDB irá apresentar o nome que emergir dessas negociações ao coordenador do processo sucessório, “o nosso prefeito Jaime Calado”.

Os vereadores Édson e Valban Tinoco, presidente do PMDB Municipal, Alexandre, pastor Edmilson e Poti estiveram com o senador Garibaldi Alves Filho e com o ministro do Turismo, Henrique Eduardo de Lira Alves, presidente Estadual do partido, informando sobre a disposição do PMDB de São Gonçalo em disputar a prefeitura.
*Maiores detalhes na mídia impressa, que circula na próxima semana


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