José
Vanilson Julião
Jornalista
Houve um tempo em que a Venezuela, um dos países que faz
fronteira com o Brasil (exceto Equador e Chile), era um vizinho conhecido por
fatos e situações mais amenas ou históricas.
Primeiro por ser a nação mãe do general Simon Bolívar, considerado
um dos “libertadores da América”, ao lado de um chileno, um argentino e, porque
não afirmar, o português Dom Pedro I, o primeiro imperador brasileiro.
E também por ser um dos maiores produtores mundiais de petróleo,
o ouro negro, extraído do lago Maracaíbo, no Mar das Antilhas ou Caraíbas, pano
de fundo para o filme “Fogo em Maracaíbo” (1958).
A Venezuela, como o único país não árabe, foi um dos
fundadores e membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (o óleo
de pedra), sendo um dos protagonistas da crise mundial de 1973, no auge do
milagre econômico brasileiro.
O nome do país vem de Veneza, a cidade italiana sitiada
pelas águas do Mar Mediterraneo, pois os descobridores do território compararam
as palafitas da população autóctone com a famosa urbe do país da bota.
Pelos livros de História Geral ou pela enciclopédia
Conhecer (Editora Abril), que apareceu em 1968, sabia-se algo dos venezuelanos.
Pela revista semanal
Revista do Esporte vinha informações sobre as duas goleadas do selecionado
nacional sobre o time ‘Vino Tinto’ nas eliminatórias da Copa em 1969.
O primeiro jogo aconteceu em Caracas (10 de agosto): 0 x
5 Brasil. A segunda partida aconteceu no Rio de Janeiro (24/8): Brasil 6 x 0.
Goleadas que contribuíram para o meia-atacante Tostão, então no Cruzeiro de
Belo Horizonte, desbancar Pelé como artilheiro na fase preliminar do Mundial do
México (70).
Mulheres
tipo exportação
Mais o que chamava mais atenção na Venezuela era a
tradição do País em ter suas representantes eleitas, em primeiro lugar, quase
que em série, nos três principais concursos de miss do planeta: Universo, Mundo
e Beleza Internacional. São 17 títulos.
Pelo Miss Universo, desde 1952, são sete títulos
(79/81/86/96/2008/09/13), um a menos que os Estados Unidos da América,
principal ganhador.
No Miss Mundo, desde 1951, são cinco conquistas:
55/81/91/95 e 2011. No concurso Beleza Internacional, a partir de 1960, repete
as cinco conquistas: 97/2000/03/06 e 2010.
Bem, a partir de Hugo Chaves e um tal de Maduro, falta
papel higiênico, mas sobra fanatismo...
Nenhum comentário:
Postar um comentário