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domingo, 21 de junho de 2015

Era uma vez uma pequena Veneza...

José Vanilson Julião
Jornalista

Houve um tempo em que a Venezuela, um dos países que faz fronteira com o Brasil (exceto Equador e Chile), era um vizinho conhecido por fatos e situações mais amenas ou históricas.

Primeiro por ser a nação mãe do general Simon Bolívar, considerado um dos “libertadores da América”, ao lado de um chileno, um argentino e, porque não afirmar, o português Dom Pedro I, o primeiro imperador brasileiro.

E também por ser um dos maiores produtores mundiais de petróleo, o ouro negro, extraído do lago Maracaíbo, no Mar das Antilhas ou Caraíbas, pano de fundo para o filme “Fogo em Maracaíbo” (1958).

A Venezuela, como o único país não árabe, foi um dos fundadores e membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (o óleo de pedra), sendo um dos protagonistas da crise mundial de 1973, no auge do milagre econômico brasileiro.

O nome do país vem de Veneza, a cidade italiana sitiada pelas águas do Mar Mediterraneo, pois os descobridores do território compararam as palafitas da população autóctone com a famosa urbe do país da bota.

Pelos livros de História Geral ou pela enciclopédia Conhecer (Editora Abril), que apareceu em 1968, sabia-se algo dos venezuelanos.

Pela revista semanal Revista do Esporte vinha informações sobre as duas goleadas do selecionado nacional sobre o time ‘Vino Tinto’ nas eliminatórias da Copa em 1969.

O primeiro jogo aconteceu em Caracas (10 de agosto): 0 x 5 Brasil. A segunda partida aconteceu no Rio de Janeiro (24/8): Brasil 6 x 0. Goleadas que contribuíram para o meia-atacante Tostão, então no Cruzeiro de Belo Horizonte, desbancar Pelé como artilheiro na fase preliminar do Mundial do México (70).

Mulheres tipo exportação

Mais o que chamava mais atenção na Venezuela era a tradição do País em ter suas representantes eleitas, em primeiro lugar, quase que em série, nos três principais concursos de miss do planeta: Universo, Mundo e Beleza Internacional. São 17 títulos.

Pelo Miss Universo, desde 1952, são sete títulos (79/81/86/96/2008/09/13), um a menos que os Estados Unidos da América, principal ganhador.

No Miss Mundo, desde 1951, são cinco conquistas: 55/81/91/95 e 2011. No concurso Beleza Internacional, a partir de 1960, repete as cinco conquistas: 97/2000/03/06 e 2010.

Bem, a partir de Hugo Chaves e um tal de Maduro, falta papel higiênico, mas sobra fanatismo...



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