Falecido nesta segunda-feira, após velório, a partir das 14 horas, na Câmara de
Vereadores (Praça Tomaz Pereira), e missa de corpo presente (16 horas), na
matriz de São João Batista (Avenida São João), acontece o sepultamento do
ex-vereador de Cerro Corá (Região do Seridó), no cemitério São João Batista (Avenida
Tristão de Barros), Manoel Hipólito de Oliveira (Manoel Anselmo).
Nascido no
Sítio Barreiras, em 6 de abril de 1924, era casado com dona Iria Otília de
Oliveira, com quem gerou sete filhos. Após o casamento passou a morar no Sítio
Condessa por 23 anos, com casa na sede urbana do município.
Embora
tenha experimentado da profissão de feirante, na comercialização de frutas, a
vida trabalhista esteve pautada na agricultura e criação de gado.
Da
popularidade que ganhara com a vivência na comunidade, principalmente pelos
serviços veterinários prestados aos conhecidos, ele acaba despertando o desejo
de participar da vida política da cidade.
Eleito
vereador por duas vezes, foi candidato quatro vezes ao cargo de representante
do povo ao Poder Legislativo municipal.
O primeiro
mandato ocorreu de 1977 a 1982, após ter se lançado candidato na campanha de
1976 e ser eleito com 104 votos, pela Aliança Renovadora Nacional (Arena), na
mesma época em que o vice e depois prefeito, seu amigo, José Julião Neto, foi
derrotado, por apenas 60 votos, pelo candidato do Movimento Democrático
Brasileiro (MDB).
Depois se
candidata pela segunda vez e fica na primeira suplência. Em 1988 se candidata pela
terceira vez, vence de assume o segundo mandato (1989 a 19920, pelo Partido
Democrático Social (PDS), sucedâneo da Arena, quando tenta a reeleição, em uma
quarta candidatura da qual não obteve sucesso. A partir daí ele abandona a vida
política.
Nas duas
legislaturas não participa da mesa diretora, mas participa de dois momentos
importantes do Legislativo: no primeiro a Câmara se torna independente do Executivo,
graças ao empenho do então presidente
Lourival Libânio de Melo.
Depois
participa da elaboração da Lei Orgânica, documento que se caracteriza como a
identidade municipal. Também viveu dois momentos diferentes porque no primeiro
mandato era da oposição, mas no segundo era da situação. (Com dados do
jornalista José Vanilson Julião e do pesquisador Josenildo Pinheiro, publicado
no blog do DJ Aiton da Silva Bernardo).
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