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terça-feira, 21 de julho de 2015

Ex-vereador Manoel Anselmo será sepultado no final desta tarde em Cerro Corá/RN

Falecido nesta segunda-feira, após velório, a partir das 14 horas, na Câmara de Vereadores (Praça Tomaz Pereira), e missa de corpo presente (16 horas), na matriz de São João Batista (Avenida São João), acontece o sepultamento do ex-vereador de Cerro Corá (Região do Seridó), no cemitério São João Batista (Avenida Tristão de Barros), Manoel Hipólito de Oliveira (Manoel Anselmo).
Nascido no Sítio Barreiras, em 6 de abril de 1924, era casado com dona Iria Otília de Oliveira, com quem gerou sete filhos. Após o casamento passou a morar no Sítio Condessa por 23 anos, com casa na sede urbana do município.
Embora tenha experimentado da profissão de feirante, na comercialização de frutas, a vida trabalhista esteve pautada na agricultura e criação de gado.
Da popularidade que ganhara com a vivência na comunidade, principalmente pelos serviços veterinários prestados aos conhecidos, ele acaba despertando o desejo de participar da vida política da cidade.
Eleito vereador por duas vezes, foi candidato quatro vezes ao cargo de representante do povo ao Poder Legislativo municipal.
O primeiro mandato ocorreu de 1977 a 1982, após ter se lançado candidato na campanha de 1976 e ser eleito com 104 votos, pela Aliança Renovadora Nacional (Arena), na mesma época em que o vice e depois prefeito, seu amigo, José Julião Neto, foi derrotado, por apenas 60 votos, pelo candidato do Movimento Democrático Brasileiro (MDB).
Depois se candidata pela segunda vez e fica na primeira suplência. Em 1988 se candidata pela terceira vez, vence de assume o segundo mandato (1989 a 19920, pelo Partido Democrático Social (PDS), sucedâneo da Arena, quando tenta a reeleição, em uma quarta candidatura da qual não obteve sucesso. A partir daí ele abandona a vida política.
Nas duas legislaturas não participa da mesa diretora, mas participa de dois momentos importantes do Legislativo: no primeiro a Câmara se torna independente do Executivo, graças ao empenho do então presidente  Lourival Libânio de Melo.
Depois participa da elaboração da Lei Orgânica, documento que se caracteriza como a identidade municipal. Também viveu dois momentos diferentes porque no primeiro mandato era da oposição, mas no segundo era da situação. (Com dados do jornalista José Vanilson Julião e do pesquisador Josenildo Pinheiro, publicado no blog do DJ Aiton da Silva Bernardo).


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