José Vanilson Julião
Jornalista
Já tinha lido o título da postagem do jornalista
Paulo Tarcísio de Albuquerque Cavalcanti, no seu blog (“Jornal do RN”),
repercutida na rede social Facebook. Porém, somente no começo da noite desta
quinta-feira, é que decidi ler o conteúdo por completo.
- 27 ex-presidentes ibero-americanos que assinaram e
escreveram, em conjunto, uma carta ao presidente da Venezuela, Nicolas Maduro,
pedindo-lhe que as eleições legislativas previstas para 6 de dezembro sejam
"livres, justas e imparciais".
Consideram imprescindíveis que o processo eleitoral tenha a participação de observadores internacionais a fim de que o pleito transcorra num clima de total confiança e de transparência.
Os ex-presidentes encaminharam cópia da carta ao papa Francisco (líder da Igreja Católica e chefe do Estado do Vaticano), ao presidente Barack Obama (Estados Unidos da América), e ao secretário geral da Organização dos Estados Américanos, Luis Almagro.
O principal detalhe que percebi: nenhum dos quatro ex-presidentes
brasileiros assinou à missiva: José Sarney, Fernando Collor de Mello, Fernando
Henrique Cardoso e Luís Inácio da Silva (pela ordem dos mandatos).
O segundo detalhe. O único país de Língua Portuguesa
não assinou a carta. A maioria de Língua Espanhola sim, exceto a Argentina, e
claro, a Venezuela. Sete dos 10 países sul-americanos estão na lista. Exceto as
Guianas (inglesa, francesa e holandesa).
O terceiro detalhe. O documento tem um signatário da
pátria mãe dos “hermanos”, a Espanha.
Quarto detalhe: o único país de língua espanhola da
América do Norte também está no rol: o México.
Quinto detalhe: a América Central complementa com El
Salvador, Costa Rica e Panamá.
Ficaram de fora Honduras e Guatemala, além de Cuba,
esta a principal ilha do Mar das Antilhas ou Caraíbas.
O quadro demonstra o isolamento do governo do
presidente Maduro. É uma questão de tempo para ele cair ou pedir o boné.
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Na lista um espanhol (José Maria Aznar), um
paraguaio (Juan Carlos Wasmosy, um peruano (Arlejandro Toledo), um boliviano
(Jorge Quiroga), dois mexicanos (Felipe Calderón e Vicente Fox), dois uruguaios
(Julio Maria Sanguinetti e Luis Alberto Lacalle), dois salvadorenhos (Alfredo
Cristiani e Armando Calderón), três panamenhos (Mireya Mosco, Nicolás
Ardito-Barletta e Ricardo Martinelli), três chilenos (Sebastián Piñera, Eduardo Frei e Ricardo
Lagos), três colombianos
(Andrés Pastrana, Álvaro Uribe e Belisário Betancur), quatro equatorianos (Osvaldo Hurtado,
Luciano Gutierrez, Sixto Durán e Gustavo Noboa), cinco costa-riquenhos (Miguel Ángel
Rodriguez, Rafael
Ángel Calderon, Laura
Chinchilla, Oscar Árias e Luis Alberto Monge).
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