José Vanilson Julião
Jornalista
A
promessa do governador do Rio Grande do Norte, Robinson Mesquita Faria (PSD),
de reformular as normas que regem o cronograma organização da Central de
Abastecimento (Ceasa), com o fim de dar participação e gestão ao Movimento dos
Sem Terra, é uma prova de falta de autoridade e de subserviência ao Partido dos
Trabalhadores e a ocupante da cadeira temporária no Palácio do Planalto.
A
partir de agora qualquer um pode invadir e espernear que será atendido
prontamente no gabinete do governador, sem que, para isso, seja feita uma pauta
pré-estabelecida ou marcada uma reunião com o titular do Poder Executivo
potiguar.
A
situação, guardadas as devidas proporções, me cheira a um menino chorão que
esperneia para ganhar, por força da ameaça e da emoção, um pirulito do papai ou
da mamãe.
Ou a um adolescente mal criado e mimado que promete ganhar um mundo
porque não ganhou um presente de aniversário.
O
mais estranho disso tudo que nem partido o MST é. Esta recaída governamental
aconteceu numa audiência de última hora, depois que o MST brecou a liberdade de
ir e vir desde o aeroporto de São Gonçalo do Amarante. E a promessa foi a “condição”
para se encerrar um bloqueio ilegal.
Ora,
se o governador foi rápido para atender o MST, porque não teve o mesmo poder
para decidir usar o que de direito para desobstruir a rodovia ou até mesmo
acionar a assessoria jurídica? Foi mais cômodo para ele a primeira decisão?
Vale ganho político? Eleitoral?
Daqui
a pouco o pessoal do Sindicato dos Alternativos, depois de uma medida “tranca
rua”, vai pedir cargo na STTU ao prefeito Carlos Eduardo Nunes Alves.
Nota do
redator:
comentário feito a partir de leitura de notícia no blog “Jornal do RN”, do
jornalista Paulo Tarcísio
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