Não sou especialista em assunto
nenhum, mas, anteriormente, disse no blog que o presidente da Venezuela,
Nicolas Maduro, estava embromando para ganhar tempo e agora o ex-candidato
presidencial Henrique Capriles acusa-o de abandonar o diálogo com a oposição,
que tinha como mediadores o Vaticano e a União de Nações da América do Sul
(Unasul).
Os ex-presidentes José Luís
Rodríguez Zapatero, Martín Torrijos e Leonel Fernández falaram que o governo
utiliza como desculpa o debate ocorrido na Assembléia Nacional sobre o
julgamento por narcotráfico (nos EUA), em que foram declarados culpados dois
cidadãos venezuelanos vinculados à família de Maduro e de Cília Flores,
primeira dama.
O abandono acontece um dia depois
do parlamento aprovar acordo condenando o "tráfico de influências em
matéria de narcotráfico de parte de altos funcionários do Governo".
A votação contou com 101 votos a
favor, da aliança opositora Mesa de Unidade Democrática (MUD), e 38 contra, do
Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), o partido do presidente.
A proposta parlamentar foi
aprovada três dias depois de um juiz norte-americano ter considerado culpados de
tráfico de 800 quilogramas droga dois sobrinhos do presidente.
No dia 30 de outubro o Governo e
a oposição iniciaram um diálogo, que terminou com a decisão de ambas partes de
instalar quatro mesas de negociação.
A 1 de novembro o parlamento adiou
um debate para determinar a responsabilidade política do presidente Nicolas
Maduro, acusado da "ruptura da ordem constitucional" no país, a
pedido do Vaticano.
A 12 o Governo e a oposição acordaram
trabalhar para a recuperação da economia e o combate à insegurança, tendo
agendado nova reunião de diálogo para 6 de dezembro.
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