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quinta-feira, 29 de março de 2018

Os furos do ataque a caravana do Partido dos Trabalhadores


Estive olhando fotos da rodovia estadual na região de Foz a São Miguel, no Oeste do Paraná. A pista é mão e contramão, portanto não duplicada.

O ataque ocorreu na tarde de terça-feira (27), quando os ônibus da caravana seguiam de Quedas do Iguaçu para Laranjeiras do Sul, na PR-473.

Ora ladeada por plantações, ora por árvores. Não dá margem a válvula de escape para os envolvidos em um suposto atentado bem organizado.

A distancia, mesmo com o acostamento, é curta. Com isso o suposto atirador teria que se expor em demasia para praticar o ato.

E assim teria que ser visto. Caso contrário, escondido pelas árvores, ou do meio do matagal, não teria como visualizar a caravana em movimento.

Outra questão. Como saber o momento exato de agir? Três ônibus em movimento e qual escolher: o primeiro, o do meio ou o último? Ou foi aleatório?

E a escolha da arma? Há a informação de calibre 22 milímetros. Pouco ou quase nada de poder de fogo.

Além disso, até agora, não li depoimentos dos jornalistas que acompanhavam a caravana dos tiros. São importantes. Testemunhas oculares da história.

Das duas uma. Ou foi simulado ou uma provocação.

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