Denúncia em tom de desabafo é contraponto ao lançamento oficial
Programa lançado
pela Polícia Militar, com déficit de 8 mil homens, com aval da secretária de Segurança,
delegada Sheila Freitas.
O projeto estaria
mal planejado e estruturado. A “Maria da Penha” atenderá ao interesse
político da deputada estadual Cristiane Dantas, mulher do vice Fábio (suposto
pré-candidato ao Poder Executivo), e do governador Robinson Mesquita de Faria.
Este
projeto está sendo pautado em uma lei mal formulada e carente de regulamentação
(Lei nº 10.097, de agosto de 2016).
A
Secretária de Segurança Pública ordenou que a Polícia Militar “formasse” mulheres
para trabalhar nesta missão.
Mesmo sem
a devida estrutura e com condições precárias de trabalho, o comandante Geral da
PM, diga-se de passagem, subordinado totalmente ao governador, visto que este é
quem o nomeia, não teve a devida coragem de expor a incapacidade da instituição
em participar desse programa.
Ele
simplesmente baixou a cabeça e recebeu a ordem. Comportamento muito comum nesta
instituição militar, a qual é comandada pela politicagem.
Delegada
Sheila Freitas escalou somente a Polícia Militar para cumprir o serviço da
patrulha.
Serviço
este que resumirá basicamente em uma investigação se o agressor está ou não
cumprindo a medida de proteção.
Não seria
o trabalho de investigação competência da Polícia Civil? Por que não incluir o
efetivo da Polícia Civil?
Logicamente
que, para não se indispor com a categoria, é mais fácil passar a responsabilidade
para a PM, visto que o comandante não poderá negar essa ordem, pois, caso
contrário, ele estará exonerado da função no dia seguinte.
De 19 a 23
de março de foram ministradas palestras que totalizaram 20 horas de conversa
com algumas policiais militares femininas.
Não houve
a participação de policiais civis, nem muito menos das Forças Armadas (?),
conforme foi publicado no site da PM.
Totalmente
despreparadas para o serviço, essas policiais integrarão uma patrulha que
começará a funcionar sem qualquer planejamento e estrutura.
Todo esse
teatro servirá para enganar mais uma vez a população e passará uma falsa
sensação de segurança a mulher agredida, tendo em vista que a atuação da
patrulha resumirá somente em visitar essas mulheres que estão com medida de
proteção e preencher um formulário que buscará informações sobre o
comportamento do agressor.
A atuação
da PM não beneficiará a população em nada, pelo contrário, com o déficit de
efetivo, o serviço primordial da polícia será ainda mais reduzido, deixando a
sociedade cada vez mais desprotegida.
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