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sexta-feira, 5 de outubro de 2018

O capitão é o marqueteiro dele mesmo


José Vanilson Julião
Jornalista

Ao longo das últimas semanas que antecederam ao pleito eleitoral o blog copilou e publicou quatro artigos ou comentários que procuram explicar o fenômeno espontâneo e de liderança em todas as pesquisas e aceitação popular do candidato a presidente Jair Messias Bolsonaro, o deputado federal, capitão reformado do Exército, paulista, filho de italianos.

Uma das preocupações é entender o marketing do candidato. A palavra inglesa, ao pé da letra, significa comercialização. Na área de propaganda ou publicidade, pode ser transfigurada em um processo mais complexo e com variáveis destinadas para o sucesso de um produto industrial ou serviço específico ao consumidor médio. O objeto final é compra e venda.

É mais ou menos o que fazem os marqueteiros políticos e agencias especializada. Com bens reais ou políticos. Neste caso transformam tristes figuras em cavaleiros errantes.

J. M. Bolsonaro foi e é o marqueteiro dele mesmo, pois soube captar os anseios de boa parte da sociedade. Principalmente durante o combate parlamentar contra as impopulares pautas esquerdistas.

Propositalmente ou sem perceber, criou o principal slogan da campanha: “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.” Lema que casa com o colorido da Bandeira Nacional.
E o mais interessante: o apelido “mito”, gerado espontaneamente entre os simpatizantes, foi incorporada a campanha. O cognome surgiu de dentro do eleitorado jovem.

Também do eleitorado recebe o bordão que circula na internet e nas aglomerações: - É melhor já ir se acostumando... um trocadilho com o nome do candidato representante da direita nacional.

Além disso, ganha vinhetas ou musicas de artistas populares. Uma delas, de um venezuelano, narra “o mito chegou...”


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