José
Vanilson Julião
Jornalista
Ao longo das últimas semanas que antecederam ao pleito
eleitoral o blog copilou e publicou quatro artigos ou comentários que procuram
explicar o fenômeno espontâneo e de liderança em todas as pesquisas e aceitação
popular do candidato a presidente Jair Messias Bolsonaro, o deputado federal,
capitão reformado do Exército, paulista, filho de italianos.
Uma das preocupações é entender o marketing do candidato.
A palavra inglesa, ao pé da letra, significa comercialização. Na área de
propaganda ou publicidade, pode ser transfigurada em um processo mais complexo
e com variáveis destinadas para o sucesso de um produto industrial ou serviço
específico ao consumidor médio. O objeto final é compra e venda.
É mais ou menos o que fazem os marqueteiros políticos e agencias
especializada. Com bens reais ou políticos. Neste caso transformam tristes
figuras em cavaleiros errantes.
J. M. Bolsonaro foi e é o marqueteiro dele
mesmo, pois soube captar os anseios de boa parte da sociedade. Principalmente durante
o combate parlamentar contra as impopulares pautas esquerdistas.
Propositalmente ou sem perceber, criou o principal slogan
da campanha: “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.” Lema que casa com o
colorido da Bandeira Nacional.
E o mais interessante: o apelido “mito”, gerado
espontaneamente entre os simpatizantes, foi incorporada a campanha. O cognome
surgiu de dentro do eleitorado jovem.
Também do eleitorado recebe o bordão que circula na
internet e nas aglomerações: - É melhor já ir se acostumando... um trocadilho
com o nome do candidato representante da direita nacional.
Além disso, ganha vinhetas ou musicas de artistas
populares. Uma delas, de um venezuelano, narra “o mito chegou...”
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