Pela terceira vez consecutiva um descendente de nacionalidade
estrangeira será empossado na presidência da República.
A constatação leva apenas em consideração os ocupantes do cargo
pós Fernando Collor de Melo (o primeiro eleito pelo voto direto), Itamar
Galtiero Franco (assume com o impedimento do primeiro) e Fernando Henrique
Cardoso, eleito e reeleito.
A tendência é que o líder de todas as pesquisas eleitorais, no
primeiro e segundo turno, o ítalo-brasileiro e deputado federal, o capitão Jair
Messias Bolsonaro (Partido Social Liberal) seja o escolhido.
Somente uma carreta carregada de zebras favorecerá o ex-prefeito
da capital paulista, o “libanês” e professor universitário Fernando Hadadd,
representante do Partido dos Trabalhadores.
O eleito receberá a faixa do descendente de libanês Michel Miguel
Elias Temer Lulia, o vice-presidente que alcançou o Poder Executivo nacional
com o impedimento da “búlgara” Dilma Alana Rousseff, que, ao contrário dos
demais, ocupou a cadeira duas vezes.
O último “português” a ocupar
o cargo foi o presidiário e operário aposentado pernambucano Luís Inácio da Silva, o Lula. 5.073.774
brasileiros têm o sobrenome Silva, o mais
comum no Brasil e em Portugal, onde teve origem.
A variação “da Silva” ocupa a 22ª colocação,
com pouco mais de 1 milhão no Brasil. A origem é a mesma: toponímico
(geográfico), deriva do latino silva, que significa “selva” ou “floresta”.
Com a presença dos romanos na Península
Ibérica, lusitanos incorporaram Silva ao nome próprio. Séculos depois, grande
parte carregava o termo quando chegou ao Brasil, engrossando os números com a
abolição da escravatura.
Só para situar o eleitor, durante o regime
militar dos cinco presidentes, dois tinham ascendência estrangeira, o “alemão”
Ernesto Geisel e o antecessor, general Emílio Garrastazu Médici. E bem antes o
mineiro Juscelino Kubitschek de Oliveira.
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