Agora pela manhã o portal G1 repercute
entrevista da BBC concedida pelo ex-presidente uruguaio José “Pepe” Mujica e
qualifica a fala do político com a manchete: “Crise na Venezuela: ‘Parte da
esquerda não aprende as lições da história’” Retifico: toda a esquerda
sul-americana.
O político da República Oriental faz um
arrazoado, diz do interesse geopolítico dos Estados Unidos da América –
sobretudo para contrapor o interesse da China pelo petróleo venezuelano – e alerta
sobre a probabilidade de um conflito armado.
É sabido que o rápido processo de industrialização
chinês provocou uma grande demanda pelo óleo bruto ou cru, mas deixar
transparecer que o fator bolivariano é o foco da importação é uma mentira, no
mínimo, proposital.
O maior importador mundial desde 2017,
ultrapassando os EUA, tem que suprir a necessidade de 8,4 bilhões de barris –
contra 7,9 dos norte-americanos, pois a produção do país comunista asiático vem
em queda de 4% ao ano desde 2016.
O quadro no período indica como principais
fornecedores de petróleo a Rússia e o Brasil, sendo que a nação européia
é responsável por 14 por cento, superando a Arábia Saudita. O percentual
brasileiro subiu 2 para 5%.
Outros países
que exportam para a China são Angola, Omã e Venezuela.
Portanto o
vizinho está nas últimas colocações. E sem como ultrapassar o próprio Brasil
pela queda na produção pelo sucateamento da estatal petrolífera.
Com a ressalva
de que, ainda, os americanos ainda são os maiores importadores do ouro negro que
sustenta a economia venezuelana.
Fontes: Oilprice.com, EIA,
Reuters, Sinopec Group, PetroChina Company.
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