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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

As meias verdades do ex-presidente uruguaio


Agora pela manhã o portal G1 repercute entrevista da BBC concedida pelo ex-presidente uruguaio José “Pepe” Mujica e qualifica a fala do político com a manchete: “Crise na Venezuela: ‘Parte da esquerda não aprende as lições da história’” Retifico: toda a esquerda sul-americana.

O político da República Oriental faz um arrazoado, diz do interesse geopolítico dos Estados Unidos da América – sobretudo para contrapor o interesse da China pelo petróleo venezuelano – e alerta sobre a probabilidade de um conflito armado.

É sabido que o rápido processo de industrialização chinês provocou uma grande demanda pelo óleo bruto ou cru, mas deixar transparecer que o fator bolivariano é o foco da importação é uma mentira, no mínimo, proposital.

O maior importador mundial desde 2017, ultrapassando os EUA, tem que suprir a necessidade de 8,4 bilhões de barris – contra 7,9 dos norte-americanos, pois a produção do país comunista asiático vem em queda de 4% ao ano desde 2016.

O quadro no período indica como principais fornecedores de petróleo a Rússia e o Brasil, sendo que a nação européia é responsável por 14 por cento, superando a Arábia Saudita. O percentual brasileiro subiu 2 para 5%.

Outros países que exportam para a China são Angola, Omã e Venezuela.

Portanto o vizinho está nas últimas colocações. E sem como ultrapassar o próprio Brasil pela queda na produção pelo sucateamento da estatal petrolífera.

Com a ressalva de que, ainda, os americanos ainda são os maiores importadores do ouro negro que sustenta a economia venezuelana.

Fontes: Oilprice.com, EIA, Reuters, Sinopec Group, PetroChina Company.

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