Além dos salários atrasados e sem perspectivas de recebê-los,
a tropa cansada e envelhecida, sem nenhum vislumbre de ascensão
funcional, o governo de Maria de Fátima Bezerra (PT), com apoio
do comandante geral, o coronel Alarico José Pessoa Júnior, obriga praças
a fazer um curso de “recapacidade profissional”.
Para se matricular e fazer o curso, a ser realizado em
centro de treinamento da PM localizado na Zona Norte, os alunos (PMs desgastados
pela carreira) deverão desembolsar a grana, que provavelmente fará falta
as famílias.
Terão que gastar com exames médicos, deslocamentos (gastos
com combustível ou condução) e com alimentação, pois mesmo que essa seja
servida pela PM, não passa de LAVAGEM DE PORCO.
O comandante geral diz que o curso é compulsório, com o pífio
argumento de que o referido curso seja para suprir a falta dos que não fizeram
o Curso de Nivelamento de Praças, alegando que esse (CNP) é obrigatório
de acordo com o Artigo 31, parágrafo único da Lei Complementar 515,
de junho de 2014.
Porém mente descaradamente, pois no parágrafo único do artigo
31 da mencionada lei não está grafado que o curso seja obrigatório, tampouco
isso está nas entrelinhas, o que diz lá é que o curso será
"DISPONIBILIZADO para fins de promoção à graduação de cabo".
Ao inventar o novo “Curso de Recapacitação Profissional” o coronel
Alarico inova com uma ABERRAÇÃO ADMINISTRATIVA, ainda mais os alunos do curso
serão obrigados a TRABALHAREM DE GRAÇA EM SERVIÇOS EXTRAS, resumindo, vão pagar
para trabalhar, para freqüentar as aulas e para se alimentar.
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