segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Excursão do Sport Club Natal antecede América e Alecrim

José Vanilson Julião Durante minha pesquisa para o almanaque sobre as fichas técnicas dos jogos e atletas do América de Natal (já com 1.558 páginas no corpo oito) tenho encontrados dados e informações interessantes sobre outros clubes potiguares. Do alvinegro já relatei a participação na inauguração do campo da Encruzilhada no Recife. Do alviverde os primeiros dois jogos na capital pernambucana contra o Tabajaras e um selecionado suburbano na década de 30. O primeiro clube natalense a excursionar fora do RN foi o ABC. Enfrenta Maguari, Fortaleza e Ceará. O Paissandu joga contra o Treze em Campina Grande (1928). Em 16/8/1931, em João Pessoa, Cabo Branco 2 x 1 Sport Club Natal. Público: 474 (157 sócios e autoridades não pagaram ingresso). Renda: 635$000 (descontados para a CBD 36 e impostos 81). Os dados são da coluna “Curiosidades Esportivas”, do diário paraibano “O Norte” (1.575 – 30/4/1955), de responsabilidade do entao secretário da Associação dos Cronistas, Walfredo Marques. A coluna “Revista da Cidade”, no mesmo periódico, registra receptividade pelas cartas dos curiosos leitores enviadas para redação. Marques, um dos fundadores da Federação Paraibana em 1947, também era secretário do Conselho Regional dos Desportos.

terça-feira, 13 de setembro de 2022

Sérgio Poti entre os jogadores com mais de 100 jogos pelo América

 

Sérgio Poti (e) comemorando numa 'pelada' com amigos o aniversário de 62 anos

Campeão juvenil pelo América (1977) no ano seguinte (18/3) está na preliminar de América 0 x 1 ABC (Torneio Jubileu de Ouro do Estádio Juvenal Lamartine), quando o alvirrubro derrota por 4 a 0 o Santa Cruz (Santo Antônio dos Barreiros/São Gonçalo do Amarante), campeão da divisão amadora.

Contratado pelo Nacional (Manaus) o treinador gaúcho Laerte Koetz Doria deixa o América e o ex-goleiro e supervisor, o carioca Otávio César Correia Filho, é o responsável pela estreia do quarto-zagueiro Sérgio no campeonato nacional: América 0 x 2 Sport (quarta-feira, 10/5/1978). No Recife.

Ainda não tinha sido acrescido o "Poti", apelido do pai, antigo ponta-direita do Racing (Rocas) e do extinto Globo, que aparecer no primeiro trimestre de 1960, alvirrubro como o então licenciado América, e que permanece no campeonato estadual até o segundo semestre de 1964.

O primo do ex-atacante americano Evaldo de Oliveira Paula, o "Pancinha", entrou pela última vez em campo com a camisa americana também pelo campeonato brasileiro: 1 x 3 Paissandu (sábado, 20/2/1981). Em Belém.

Em enquete do jornal diário vespertino "Tribuna do Norte", na virada do século XX para o XXI, os americanos elegeram a seleção do século: Rafael, Ivan Silva, Scala, Djalma, Sérgio Poti, Baltazar, Hélcio, Véscio, Evaldo, Saquinho e Aloísio.

O treinador Wallace Gomes da Costa (Taipu, 17/4/1934 - Natal, 6/2/2013) disse que ele foi convocado entre os 40 da lista para o Sul-Americano (1979) pelo selecionado juvenil sem ser visto jogando pelo técnico Mário Travaglini (São Paulo, 30/4/1932 - 20/2/2014).

- Eu o conheci em um curso de treinadores coordenado pelo professor Cláudio Pessego Coutinho, em Volta Redonda, que acreditou no meu depoimento sobre as qualidades técnicas.

Sai para o Potiguar (Mossoró) e perde a final do Torneio Início (domingo, 18/7/1982) para o ex-clube (1 x 0). Na temporada seguinte disputa o Estadual pelo Riachuelo. Em 1984 é campeão pelo ABC.

Está entre os 62 ex-jogadores que ultrapassam a marca de 100 jogos pelo alvirrubro. No total são 107 aparições.

FONTES

Diário de Natal

Tribuna do Norte

Blog do Cyrillo

Que fim levou?

No Ataque

O Gol

Safern

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Falece o ex-zagueiro do América/RN Sérgio Poti

O ex-zagueiro do América/RN, Sérgio Francisco de Melo (13/1/1960 - 12/9/2022) falece, no começo da tarde desta segunda-feira, no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel.

Sérgio Poti, como era mais conhecido, estava internado desde 27 de abril, data em que sofreu um acidente vascular cerebral hemorrágico (AVC).

Ele começou a carreira na base americano. Pelo alvirrubro atuou entre os profissionais (1979/82), foi campeão pelo ABC (1984) e também vestiu a camisa azul do Riachuelo Atlético Clube.

Nas próximas horas, em homenagem ao antigo jogador de futebol nascido no bairro das Rocas, mais detalhes sobre a trajetória dele.

Livro sobre o "Juvenal Lamartine" é lançado nesta terça

 

Estádio JL na visão de Rubens L. Filho 
O jornalista Rubens Lemos Filho lança a partir das 18 horas desta terça-feira (13), na AABB, o sexto livro: "Juvenal Lamartine – Primeiro Estádio – Minha Versão".

É a história do estadinho do Tirol, inaugurado em 1928, com detalhes dos campeonatos locais e bastidores da presença de ídolos nacionais. São 480 páginas e farto material fotográfico.

O JL foi o centro das atenções do futebol potiguar até 1972, quando foi inaugurado o Estádio Castelo Branco, depois João Machado, demolido para a construção da Arena das Dunas, sede da Copa do Mundo de 2014.

O livro, como sempre faz o autor, é uma reportagem pelas diversas fases campinho construído pelo governador Juvenal Lamartine.

Além de contar em minúcias cada campeonato trará reportagens especiais sobre a presença de ídolos como Pelé, que esteve pelo Santos contra o América em 1971. Natal foi a última cidade a receber Pelé e ele foi decisivo. Jogadores do América pediram para ele errar a cobrança de falta, mas não houve jeito.

Garrincha, com três apresentações, Zizinho, astro da seleção brasileira vice-campeã de 1950, a humilhação do goleiro Barbosa em Natal, marcado pela derrota do Brasil na Copa de 1950, Paulo César Caju, que perdeu um pênalti, defendido pelo goleiro Erivan, do ABC, Jairzinho, Bellini, Telê Santana, Ademir da Guia e outros craques nacionais e internacionais.

Rubinho lança sexto livro em Natal
A conquista de campeão do Nordeste (1959) pela seleção do Rio Grande do Norte e as duas partidas eliminatórias contra o Rio de Janeiro.

Os anos 1950 trazem duelos marcantes entre o Jorginho (ABC) e Saquinho, maior artilheiro americano com quase cem gols oficiais e amistosos. O deca-campeonato abecedista (1932/41), o bi americano (1956/57), a vitória imprevisível do América contra o ABC (1969). Os títulos do Alecrim.

“O livro mostra que Natal avançou, o estádio estagnou, qualquer jogo estava lotado pelo menos uma hora e meia antes de começar.

É um mergulho pelo passado que considero mais romântico e emocionante do nosso futebol”, afirma Rubens Lemos.

“Quem ama o futebol, vai gostar demais desse trabalho que levou três anos de pesquisa”, afirma. “Contei a história do Castelão, mas acho a do JL mais instigante.”