domingo, 22 de fevereiro de 2015

O falsificador oculto pode ser uma peça chave

Enquanto repercute nas redes sociais a reportagem do programa “Fantástico” (Rede Globo) sobre o final da investigação do Ministério Público estadual, no qual foi exibida uma gravação do empresário George Olímpio, em que aponta com alguns detalhes o suposto envolvimento do senador José Agripino Maia (DEM) e são reiteradas acusações contra o recém eleito presidente do Poder Legislativo estadual, Ezequiel Ferreira de Souza Filho, o MP deixou de apresentar um suspeito ou esclarecer totalmente quem seria uma outra peça chave do processo judicial a ser aberto com a denúncia oferecida na sexta-feira da semana passada.
A pessoa, de sexo desconhecido, que falsificou a assinatura do ex-presidente da Assembléia Legislativa e atual governador potiguar, Robinson Faria, certamente poderá vir a ser uma importante testemunha de acusação ou de defesa, mesmo acusada de um crime, além do próprio George Olímpio, para levar a condenação, ou não, dos supostos envolvidos no esquema de corrupção denunciado pelo empresário ao Ministério Público.
Sabe-se que em qualquer processo quem acusa precisa obter provas testemunhas e materiais (técnicas), mas pelo que li na imprensa e em mídia eletrônica, deixou transparecer que o governador Robinson Faria se submeteu a exame grafotécnico para comprovar se a assinatura seria dele, sendo constado que houve uma imitação.
Cabe a pergunta. Se o MP comprovou que a suposta assinatura do governador é  falsa, não deveria pedir exame grafotécnico de todos os denunciados na “Operação Sinal Fechado”, entre eles o empresário George Olímpio e o deputado estadual Ezequiel Ferreira de Souza?



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