Intimamente
havia me prometido não retornar ao assunto, devido à imprensa e sites estarem
acompanhando, mais sistematicamente, o desenrolar das investigações da
‘Operação Sinal’, desencadeada pelo Ministério Público.
Nos
dias subseqüentes a entrevista coletiva do procurador Rinaldo Reis
(sexta-feira, 20), na qual anunciou a denúncia formal contra o presidente da
Assembléia Legislativa do RN, o deputado estadual Ezequiel Ferreira de Souza
Filho, e o novo envolvimento do senador José Agripino Maia (Democratas) no
caso, fiz três comentários sobre o assunto.
Os
títulos dos comentários, per si, indicam os furos que poucas pessoas detectaram
na investigação inicial do MP: “Um crime escondido numa denúncia. O mistério da
falsificação da assinatura do governador”, “O falsificador oculto pode ser a
peça chave” e “Um estranho no ninho e os furos do Mistério Público”.
Porém
é justo informar que, talvez, o único blogueiro, repórter, colunista,
comentarista ou jornalista a coincidir com meu entendimento é Túlio Lemos, do
diário vespertino O JORNAL DE HOJE, conforme três notas, ás quais transcrevo
duas, publicadas na edição da segunda-feira (23 de fevereiro).
“FALSIFICAÇÃO
O fato mais importante visto pelos promotores
que investigaram o caso da Sinal Fechado para livrar o governador Robinson
Faria de qualquer participação no esquema foi a comprovação que falsificaram a
assinatura do então presidente da Assembleia para dar prosseguimento ao projeto
sem tramitação normal.
QUEM?
O problema é que a falsificação da assinatura
de Robinson foi comprovada por perícia do ITEP; mas ninguém sabe quem
falsificou. Quem terá sido o autor da falsificação? E por que Robinson não
reclamou que sua assinatura havia sido falsificada?”
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