terça-feira, 23 de junho de 2015

Do Rio Grande do Norte para o mundo: cartunista tem dúvida se 'elimina' os personagens das 'tirinhas'

Brum
Chargista da TN

Olá pessoal, chegou a hora de dar um ponto final (será?) na primeira trilogia das minhas tiras.
Dois livros depois,continuo com minha vidinha mais ou menos, trabalhando nas madrugadas, conservando gigantescas olheiras, ganhando safanões do meu editor e puxões de orelha da minha esposa (ou vice-versa), cultivando uma barriguinha nada sexy, não entendendo a existência dos cabelinhos no nariz e passando tantas horas na prancheta que não consigo um tempinho pra tentar ganhar dinheiro.
Ainda bem! Assim, minhas tiras não se tornam uma chata história de sucesso, cheias de lições, e continuam sem compromisso nenhum, apenas o de roubar risadas de quem as lê.
Mas é aquela velha história... Se por um lado minha vida me rende divertidas tiras, por outro ela não me possibilita ter grana para publicá-las. Por isso, este ano, tive que partir pro Catarse pra conseguir colocar este projeto na rua (não, isso não é um pedido de patrocínio).
Aliás, pra fechar com chave de ouro a trilogia, convidei um timaço de artistas da área, separei algumas recompensas bacanas e abri um espaço no livro para que VOCE vire personagem.
Pra quem não conhece as tiras ou não sabe como funciona o Catarse, ou quer saber sobre as recompensas ou como virar personagem, no link tem tudo explicado. Por isso eu peço a todos que entrem no endereço abaixo, ao menos pra saber do que se trata, e se gostarem: colaborem! E se não puder colaborar, ao menos divulguem (sim a divulgação já ajuda muito).

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Sobre a Interdição do Teatro de Cultura Popular

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A Fundação José Augusto acompanhou nesta segunda-feira (22) a vistoria realizada pela Defesa Civil e Vigilância Sanitária que resultou na interdição do Teatro de Cultura Popular Chico Daniel e se compromete em sanar no menor tempo possível os problemas estruturais apontados pelo laudo técnico. 
Algumas medidas necessárias já estão encaminhadas, por meio de contratos, como manutenção corretiva com reposição de peças dos ares-condicionados e dedetização geral, que será realizada até o final deste mês, junto com o prédio da Fundação e demais anexos, Gráfica Manimbu e Instituto de Música Waldemar de Almeida. 
A inspeção verificou ainda problemas na rede elétrica, na saída de emergência e de infiltração, o que tem gerado mofo em diversos pontos do prédio.
A reforma do teatro já havia sido discutida durante o planejamento da gestão, realizado em abril deste ano. 
Nesta terça-feira (23), a equipe de engenharia da FJA fará vistoria do prédio para iniciar o projeto de reforma. A partir daí, poderá ser aberto um processo de licitação para início das obras. 
O TCP foi fundado em 2005 e ao longo desses dez anos não passou por nenhuma reforma importante. A manutenção também era falha, pelo que se pode constatar. Em 2013, a Defesa Civil chegou a fazer recomendações que não chegaram a ser cumpridas. 
Dessa forma, a Fundação José Augusto entende a necessidade da interdição para a segurança do público e dos artistas, bem como de seus funcionários. As atividades foram suspensas temporariamente. Mas a instituição espera que esse período seja breve e que logo sejam reabertas portas e cortinas desse importante equipamento cultural.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

ABC parcela dívidas de ações trabalhistas com jogadores

Departamento Jurídico confirma resolução do Ato Trabalhista

O Departamento Jurídico do ABC obteve uma importante conquista para o clube nesta quinta-feira (18). O vice-presidente jurídico, Alexandre Pinto, juntamente com a diretoria alvinegra, confirmou a resolução do Ato Trabalhista, que garante ao Mais Querido o parcelamento de todas as suas dívidas trabalhistas, impossibilita o bloqueio de contas e a penhora de bens do clube.
Conforme a Portaria Nº 01/2015 – GJCAEx, o Juiz do Trabalho da Central de Apoio à Execução das Varas do Trabalho da Capital, Cácio Oliveira Manoel, deferiu resolução e por este ato, o ABC Futebol Clube submete-se ao regime especial de execução, segundo art. 5º do Provimento TRT/SCR nº 04/2012.
De acordo com a execução de tal regime, a cobrança dos débitos trabalhistas será parcelada mensalmente, no qual todos os processos serão reunidos na CAEx, que ficará responsável por parcelar e distribuir o dinheiro dos processos paulatinamente, até o débito de toda a dívida. Com isso, todas as possibilidades que incluem penhora de bens do clube e bloqueio das contas são excluídas, assim como, fica garantida a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas.
É indispensável frisar que tal ato trata-se de uma importante conquista à instituição ABC Futebol Clube e sua história. Conquista que, deixa em destaque e enaltece o trabalho do núcleo de juristas do Clube do Povo, formado por conselheiros da área do Direito e encabeçado pelo Dr. Alexandre Pinto.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

O extenso cordão umbilical do Lulão IV

Presidente do Instituto Lula ainda hoje seria sócio minoritário na empresa do ex-presidente. A rede ou teia de aranha se fecha cada vez mais. Defensores fanáticos não enxergam a clareza

José Vanilson Julião
Jornalista

É muito estranho as respostas oficiais do Instituto Lula, da empresa do presidente e da empreiteira Camargo Correa em procurar justificar as doações simultâneas de milhões de reais para as duas organizações privadas, a primeira de cunho político e a segunda iniciativa particular, ligadas a um mesmo homem da política nacional.

Porém a cada passo da operação Lava Jato o emaranhado desta teia de aranha fica cada vez mais pegajoso e sedoso.

Os porta-vozes dos supostos envolvidos nesta tramoia toda certamente quer esquecer, voluntariamente ou não, uma interessante coincidência.

O presidente do Instituto Lula, o também ex-metalúrgico e antigo sindicalista Paulo Tarciso Okamotto, nascido em Mauá, na Grande São Paulo, capital, é sócio minoritário da empresa do presidente, a LLIS Palestras. Pelos na época da criação, em 18 de março de 2011.

Em 1989 participou da coordenação da primeira campanha para presidente do amigo, ao lado de Zé Dirceu e do atual presidente do PT, o fanático, obediente e servil Rui Falcão.

O ‘niponico’ foi presidente do diretório estadual do PT. Participou da fundação do Instituto Cidadania (1990), chegando a presidência em 2001.

Dois anos depois está no Sebrae como administrador-financeiro, sendo eleito presidente em 2005, permanecendo até 2010.


No ano seguinte funda o Instituto Lula, mesmo ano do surgimento da empresa do ex-presidente. Esteve envolvido, antes, na CPI dos Bingos.

O extenso cordão umbilical do Lulão III

Conta do ‘twitter’ da empresa do ex-presidente foi criado no mesmo dia da semana do surgimento do blog e um dia antes da segunda palestra dele após a criação da firma

José Vanilson Julião
Jornalista

Nesta terceira postagem sobre o tema do emaranhado da teia de aranha, na qual estão entrelaçados o público e o privado, a partir do envolvimento da empreiteira Camargo Correa com o Instituto Lula e a LILS Palestras, empresa do ex-presidente, o assunto é a conta da firma dele no Twiter.

Assim como aconteceu com o blog são poucas as atividades nesta ferramenta de troca de dados e informações curtas em caracteres na rede mundial de computadores. São apenas cinco seguidores e duas ‘tuitadas’. Nada mais. Desde abril de 2011.

Mais um pormenor interessante e idêntico aos dois anteriores, vinculados ao blog e a página da empresa do ex-presidente no Facebook.

A logomarca do Twitter é o mesmo do blog e da página da empresa de Lula no Facebook, com o estilizado bonequinho professoral vermelho, empunhando um caderno branco com a mão direita e na esquerda uma vareta, e de costas para um quadro-negro.

Então repito. Pelo apurado me parece que a conta no Twitter, a página na rede social e o blog são meras fachadas para uma empresa que tinha tanto cliente importante sem precisar fazer esforço de marketing, promoção, publicidade e propaganda na rede mundial de computadores.


Somente para se ter uma idéia. O Twitter de Dilma, desde 2009, contabiliza mais de 40 mil tuitadas e 183 mil seguidores. O do PT conta com 14 mil tuitadas e 20 mil seguidores.

O extenso cordão umbilical do Lulão II

Blog da empresa do ex-presidente foi criado na mesma semana da segunda palestra dele após a criação da firma. Quatro anos depois continua com a primeira postagem

José Vanilson Julião
Jornalista

Na postagem anterior relatei o emaranhado da teia de aranha, na qual estão entrelaçados o público e o privado, a partir do envolvimento da empreiteira Camargo Correa com o Instituto Lula e a LILS Palestras, empresa do ex-presidente.

Fiquei matutando sobre o significado das letras maiúsculas ou em caixa alta na sigla da empresa do ex-titular do Poder Executivo nacional. Estava na cara e não percebi o óbvio. Claro como a luz solar.

De repente o estralo. São as iniciais do nome do aposentado operário pernambucano radicado em São Paulo. Luis Inácio Lula da Silva. O Lula é o apelido do antigo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABCD.  Foi incorporado, oficialmente, ao nome de batismo. Coisa de marketing petista.

A empresa do ex-presidente não somente tem página em rede social. Tem um blog também. Lilspalestras.blogspot.com.

Mas não tem nada interessante. Nem procurei ser seguidor ou membro. Só tem uma postagem sem nada. Texto ou foto. De 5 de abril de 2011. Uma terça-feira. 9h58.

Em Washington, capital americana, um dia depois desta mesma data, Lula fazia a segunda palestra depois da criação da L.I.L.S. Palestras, Eventos e Publicações Ltda. Em 18 de março do mesmo ano. Com endereço a Avenida Francisco Prestes Maia, 1.501, A 122 B1, Centro de São Bernardo dos Campos. É o apartamento familiar.

O interessante é que o registro indica que a atividade econômica principal é o serviço de organização de feiras, congressos, exposições e festas. E não as “palestras” do Lula. Nem feira se tem noticia se a firma organizou.

Outro pormenor importante. O logo do blog é o mesmo da página da empresa de Lula no Facebook, com o estilizado bonequinho professoral vermelho, empunhando um caderno branco com a mão direita e na esquerda uma vareta, e de costas para um quadro-negro.


Pelo que apurei me parece que a página na rede social e o blog são meras fachadas para uma empresa que tinha tanto cliente importante sem precisar fazer esforço de marketing, promoção, publicidade e propaganda na rede mundial de computadores.

O extenso cordão umbilical do Lulão

O Partido dos Trabalhadores é Luis Inácio Lula da Silva e este é o PT. Carne e sangue. Unha e cutícula. São irmãos siameses.  Gemeos placentários ou univitelinos. Sodoma e Gamorra. Esaú e Jacó. Irmãos corsos. Inseparáveis!

José Vanilson Julião
Jornalista

A recente reportagem do diário matutino “O Estado de São Paulo”, a qual foca doações conjuntas de 4,5 milhões de reais da construtora Camargo Correa para o Instituto Lula e LILS Palestras, “empresa” do ex-presidente, me deixou curioso.

Primeiro sobre a residência dele. Fica na Avenida Prestes Maia, 501, Centro, em São Bernardo dos Campos, na região do ABCD, interior paulista. É lá o endereço da empresa de eventos do homem.

Segundo para a própria empresa. Ela está na rede social. No Facebook. Para entrar é preciso se cadastrar. Não o fiz. Sou meio que atrapalhado para estas coisas.

Porém me chamou a atenção, inicialmente, no Google, o link para o FB: HTTPS://pt-br.facebook.comlils.palestras.

Depois a “capa” da ‘front page’ (primeira página). A direita, no alto, um quadradinho. Dentro dele três bonequinhos improvisados. Nas cores vermelha (da bandeira do PT) e verde e azul, duas das quatro cores da Bandeira Nacional.

O maior deles é o da cor escarlate ou rubra. Está em pé. Postado de costas para um quadro-negro. Em posição professoral. Na mão esquerda uma espécie de varinha. Apontada para cima.

Os outros dois estão lado a lado. Bem menores e do mesmo tamanho, estão de frente para o imponente mestre. Estáticos. Sentados?

Como se nota, entrelaça-se sigla, cor do partido, nome do ex-presidente, organização não governamental, empresa de palestras, empreiteira, doações de campanhas, governo.


E um emaranhado, uma complexa teia de aranha. O privado e o público no lodaçal. Na lama. Na charneca. Na pocilga.

sábado, 6 de junho de 2015

Blog repercute entrevista da secretária estadual de Defesa Social/RN ao jornal "Tribuna do Norte". Kalina Leite condiciona ficar no governo pela devolução de PMs ao quartel. Mas nada fala sobre o caso da Corregedoria Geral e auxiliares

Enquanto este espaço publica neste sábado um texto em tom de desabafo de uma fonte, em torno da divisão e fragilização da Corregedoria Geral e das auxiliares (polícias Civil e Militar), o blog do pecuarista e jornalista Marcelo Abdon repercute reportagem do diário matutino “Tribuna do Norte”, deste mesmo dia, no qual a secretária estadual de Defesa Social, delegada Kalina Gonçalves, Leite condiciona a permanência como auxiliar direta e de primeiro escalão ao governador Robinson Mesquita de Faria (PSD), a devolução ou pagamento dos policiais militares cedidos pelas instituições, repartições públicas beneficiadas, assim como os poderes Judiciário e Legislativo.


'Fim do diploma de jornalismo: o equívoco do STF'

Artigo do deputado federal Paulo Pimenta, do PT/RS, publicado no jornal carioca "O Globo", na sexta-feira (5). Ele é autor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que restabelece a exigência do diploma de jornalismo
 
Passados seis anos da decisão do STF que pôs fim à necessidade do diploma de jornalismo, as perguntas que devem ser respondidas são: ampliou o acesso do cidadão aos meios de comunicação no país? Não.

Pelo contrário. A mídia no Brasil está cada vez mais concentrada e menos plural. É possível afirmar que há mais liberdade de expressão, hoje, do que quando o diploma era exigido? Óbvio que não. Entretanto, estes foram os argumentos do ministro Gilmar Mendes para que o diploma fosse recusado pelo STF.
O jornalismo opinativo faz parte da primeira fase do jornalismo. No século XVIII, o jornalista inglês Samuel Buckley (“The Daily Courant") separou as notícias do conteúdo opinativo. Era preciso diferenciar a informação (objetividade) de opinião (liberdade de expressão).
Decorridos mais de 300 anos, parte dos ministros do STF não compreendeu essa necessária diferença.não é opinião; portanto, não se trata de liberdade de expressão.
Também não é verdade que a obrigatoriedade do ensino superior para o exercício da atividade jornalística afronta a liberdade de pensamento, pois ela é garantida a todos, independentemente da profissão exercida.
É curioso observar que, recentemente, em um edital de concurso público do STF para o cargo de jornalista foi exigida formação superior em jornalismo. Ou seja, para ser jornalista no STF tem que ter diploma, mas para atuar no mercado privado de comunicação a Corte não estabelece parâmetros, permitindo até que analfabetos requeiram o registro profissional de jornalista.
Aliás, a obstinação pelo fim do diploma nunca foi uma pauta da sociedade, mas de meia dúzia de empresários da comunicação que controlam o mercado no Brasil.
Os prejuízos com a decisão do STF serão mais sensíveis com o tempo. Com menos jornalistas graduados, haverá menos mestres e doutores em comunicação, logo, uma menor produção acadêmica sobre o jornalismo.
O Conselho Federal da OAB, assim como muitas entidades, declarou apoio à Proposta de Emenda à Constituição que restitui o diploma de jornalismo, pois há o entendimento de que a decisão do STF não promove ganho social.
Não houve melhora na qualidade do jornalismo, não reduziu o monopólio dos meios de comunicação e nem foram ampliados os espaços de participação popular na mídia. Ao contrário, o campo científico da comunicação está sob incertezas, cursos de jornalismo foram fechados e as relações de trabalho desses profissionais foram enfraquecidas.
A PEC dos Jornalistas já foi aprovada no Senado. A proposta não retira nem um jornalista do mercado, apenas estabelece requisitos mínimos à atuação dos futuros profissionais. A Câmara deve votar essa matéria e, corretamente, referendar a decisão do Senado, reparando o equívoco cometido pelo STF.