sábado, 1 de agosto de 2015

Torcida abecedista é reincidente em atirar rojão no gramado do ‘Frasqueirão’

José Vanilson Julião

Jornalista

A notícia é antiga. Data de 1 de outubro de 2008. Mas pode ser equiparada a atualidade. No site da “Gazeta Esportiva” o título da reportagem: ‘Torcida do ABC pára treino com rojão e pede saída de Warley’. Em seguida o subtítulo: - Se o ABC não ganhar, o pau vai rolar...


E No primeiro texto principal: “Sem vencer há duas partidas e a três pontos da zona de rebaixamento da Série B do Campeonato Brasileiro, o ABC causou irritação em sua torcida, que causou estragos no Centro de Treinamento Alberi Ferreira Matos.


Integrantes de uma torcida organizada invadiram o treinamento, protestaram contra os jogadores e interromperam o treino com rojões atirados no campo. Os manifestos só foram interrompidos com a chegada de duas viaturas, que trouxeram  policiais militares para evitar confrontos com os jogadores e novas bombas no campo.”


O caso atual foi repercutido pelo site do canal de televisão fechada “Esporte Interativo” neste sábado, assim como no “Bahia Notícias”, “Diário do Grande ABC” (São Paulo) e numa “Revista Digital de Notícias”.

Com a situação o time potiguar pode perder mandos de campo.


O árbitro Roger Goulart relatou a confusão no Estádio Maria Lamas Farache (Ponta Negra). Detalha que aos 17 minutos um isqueiro foi jogado. Aos 26 o rojão, ao lado do próprio goleiro alvinegro, Saulo. A Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, efetivamente, denunciará o caso a partir desta segunda-feira.


O clube abecedista pode ser inclusivo no artigo 213 do Código de Justiça Desportiva e caso as atitudes sejam consideradas de elevada gravidade ou entenda que as ações da torcida causaram prejuízo ao andamento da partida, o ‘Elefante’ pode ser punido com a perda de um a dez mandos de campo, além de multa, que varia de R$ 100 a 100 mil.


Este redator constata que a torcida americana tem alguma razão quando reclama que casos semelhantes, quando acontece em jogo do América, a imprensa local faz o maior estardalhaço.


Inclusive os principais blogueiros do diário matutino “Tribuna do Norte” não escreveram uma linha sequer sobre o fato.


Somente o jornalista Edmo Sinedino, do site no “Nominuto”, dos que vi, fala, laconicamente, a cerca do caso.



 

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