sábado, 29 de outubro de 2016

As diferenças nas quatro séries do campeonato nacional

A Série D provavelmente começa em 4 de junho. E tem detalhes. Primeiro: entre as outras séries (A, B e C) é a que tem o maior número de participantes de todos os estados das cinco regiões, mais o Distrito Federal.

Com isso impossibilita o sistema de pontos corridos com jogos de ida e volta. Como acontece nas séries A e B. Ambas com 20 clubes.

Além da situação anterior a D tem maior número de times (quatro em cada grupo) na primeira etapa de classificação, com ida e volta, a exemplo da C.

Porém há mais um detalhe. Na D existe mais fases no sistema eliminatório de duas partidas ou “mata-mata”, semelhante a Copa do Brasil.

Enquanto a C começa com 20 representantes divididos em dois grupos de dez, classificando-se oito, quatro de cada chave, saindo daí os quatro finalistas que sobem de divisão, o afunilamento na D é mais longo.

No começo são 68 times, passam 16, sobram 32, ficam 16, permanecem oito e, finalmente, os quatro semifinalistas que sobem e decidem os dois finalistas: campeão e vice.

São cinco fases, uma a mais que na C, parecida com Copa do Mundo ou campeonato mundial. Ou copas nacionais dos países europeus.


Porém tem menor número de jogos.18 contra 24.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

O que há de comum entre a atriz e a candidata a presidente?

Eu tinha um negócio fervilhando na minha cabeça e não conseguia descobrir o motivo. Entretanto descobri a causa na noite do domingo (2). Ao assistir o programa Metropolis, na TV Cultura (SP).

Durante entrevista da atriz paulistana Eva Wilma, que está em cartaz com a peça norte-americana “O que teria acontecido com Baby Jane”.

Tudo tem a ver com os debates da ex-primeira dama, ex-secretária de Estado e candidata democrata a presidente dos EUA, Hillary Clinton.

O gestual de HC, a cor do cabelo, o sorriso, no confronto com o adversário republicano, o empresário Donald Tump. São parecidíssimas. Eva e Hillary. Talvez as próprias vozes. E personalidades públicas.

A peça teatral é uma adaptação do clássico de 1962, com Eva e Nicete Bruno revivendo papéis no cinema de Betty Davis e Joan Crawford. O filme tem como diretor Robert Aldrich. É uma versão da literária obra de Henry Farrel.

Drama
Sinopse da trama: Jane Hudson é uma artista que alcança a fama menina. Envelhecida, distante do público, vive numa mansão com a irmã Blanche Hudson. Desde acidente que selou a sorte delas.

Termina a carreira da segunda (fica paraplégica) e acelera a decadência da outra. Disposta a voltar ao palco passa por cima de todos...


A versão cênica brasileira é a primeira peça não musical da dupla Moeller & Botelho.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Comissão Mista aprova flexibilização da 'Voz do Brasil' de forma permanente

A Medida Provisória 742/16, que flexibilizou o horário do programa A Voz do Brasil durante os jogos olímpicos e paralímpicos, foi aprovada, nesta quarta-feira (19), na Comissão Mista do Congresso Nacional.
 
Pelo texto aprovado, de relatoria do deputado José Rocha (PR-BA), a flexibilização do horário, entre 19h e 22h, será permanente. 
 
O programa deverá ser retransmitido sem cortes com início às 19h, pelas emissoras educativas; e entre 19h e 21h, pelas emissoras comerciais e comunitárias.
 
Após a aprovação na Comissão Mista, o texto ainda deverá ser analisado e votado no plenário da Câmara dos Deputados e, depois, no plenário do Senado.
 
A flexibilização permanente do horário da Voz do Brasil é uma antiga demanda da ABERT, que não poupou esforços, mobilizando parlamentares e representantes do setor para a questão. Em pleitos anteriores da Associação, o governo federal autorizou a flexibilização durante os jogos da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas e Paralimpíadas do Rio 2016.

Para o diretor geral da ABERT, Luis Roberto Antonik, essa conquista é um mérito da radiodifusão, que dá ao ouvinte a chance de acompanhar a programação da emissora, garantindo assim, uma maior audiência. Todavia, ainda demandará forte mobilização do setor para obter a aprovação definitiva nos plenários da Câmara e do Senado.
  
“É uma enorme conquista para o rádio e, principalmente, para a sociedade. O ouvinte tem que ter a liberdade de escutar o que quiser às 19h. Quem gosta de música, ouvirá uma rádio que esteja tocando música, quem gosta de notícia, a mesma coisa, e quem prefere as informações da Voz do Brasil, também terá inúmeras emissoras para acompanhar o programa”, afirma Antonik.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Campeão da segunda divisão é o quarto time com o mesmo nome a participar de competição da FNF

Com a conquista do campeonato potiguar da segunda divisão, na tarde desta quarta-feira, o Santa Cruz de Natal tem o acesso a divisão principal no Rio Grande do Norte do próximo ano.
A partida da classificação aconteceu no Estádio Manoel Dantas Barreto, em Ceará-Mirim (Região Metropolitana). Placar: 2 a 1 Clube Atlético Potengi/CAP (Zona Norte).
Os gols foram de Klysman e Índio Oliveira. Em sete jogos conquista 18 pontos, frutos de seis vitórias e um empate. Fez 13 e tomou quatro gols (saldo nove).

História
O primeiro Santa Cruz começou a participação em 1928, ao lado do ABC, Alecrim, América, Paissandú e Sport. E permaneceu até 1931.
O segundo SC foi fundado em 1934. É o campeão da temporada de 1943. Licencia-se em 1966. Para não mais retornar.
O terceiro é o representante da cidade de Santa Cruz, verde, branco e vermelho. E não preto, branco e vermelho, como o segundo e o atual. Certamente espelhados no time Coral de Recife, capital pernambucana.
Tres SC são da capital, inclusive, o segundo tem ainda sede na Praia do Meio. O do município da região do Inharé/Trairi (rios) é o único do interior.

Participou pela primeira vez em 2005 permaneceu até 2015. Este ano desistiu de competir.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Celeridade e posicionamento diferentes indicam dois pesos e duas medidas do STJD

O que eu estava pensando e esperava o momento adequado para desabafar aconteceu.
Enquanto a suspeita de irregularidade no contrato de um jogador do Botafogo paraibano, na Série C, sequer tem a apuração iniciada, com as denúncias do Remo e América/RN, é posta em banho-maria ou fogo brando, o pedido de anulação do Fla-Flu, na Série, A é prontamente atendido em menos de uma semana da confusão envolvendo a arbitragem.
A situação muda a tabela. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva da CBF aceitou abrir o processo e determina suspensão do resultado da última quinta-feira (2 a 1 para o Flamengo) até a conclusão.
O Flamengo passa a ter 57 pontos e permanece na segunda posição com sete a menos do que o Palmeiras. O Fluminense segue com 46 pontos em 30 jogos.
Em despacho publicado nesta segunda-feira presidente Ronaldo Piacente solicitou a suspensão temporária do resultado da partida.

manifestação do clube potiguar (o paraense desistiu) ao procurador-geral sobre o arquivamento da notícia de infração pelo subprocurador do STJD, não tem qualquer notícia.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

O locutor esportivo de tv alvo da bronca da vovó

José Vanilson Julião
Jornalista

Dia desses li uma postagem do cronista-escritor Rubens Manoel Lemos, filho, sobre a bronca da avó dele, a professora Maria do Carmo, contra um locutor esportivo, cujo nome não fora declinado.

O narrador havia ironizado e ridicularizado o apelido do atacante Bagadão, durante uma partida do América de Natal, pelo campeonato brasileiro ou nacional, contra um time carioca.

Tenho o pressentimento que li um texto sobre o mesmo assunto em uma coluna assinada por Rubens M. L. Filho no desativado diário vespertino O Jornal de Hoje.

Fiquei, então, martelando o nome do profissional na cabeça. Querendo recordar a identificação do personagem da história. Pois sou testemunha ocular e auricular.

Na noite da segunda-feira (18/10) aconteceu o estouro de surgir dos escaninhos da memória o nome do homem: Carlos Lima. E para não ser traído pelo tempo fiz quatro tentativas no Google.

Confirmei pela narração dele de um Vasco 2 x 2 pela Rede Tupi, em 1975, emissora em que apresentava o programa Operação Esporte, no final da manhã e começo da tarde, pelo canal do Rio de Janeiro.

Entretanto o caso em questão aconteceu na noite da quarta-feira (10/4/1974), durante a transmissão de Olaria 1 x 2 América, no Estádio São Januário, do Vasco, na Zona Norte.

Foi um jogo isolado. Complemento da rodada sete (ou 10?) da primeira fase (Grupo A). Em Natal não existia canal comercial de TV.

Apenas antenas ou links retransmissores das televisões Rádio Clube (Diários Associados) e Jornal do Comércio.  Ambas de Recife, capital pernambucana.

Por isso quem entrou em cadeia a emissora estatal, pública e educativa TV Universitária (canal cinco), tendo como concessionária a Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

A TV U entrava na Região do Seridó por uma repetidora da Telern instalada na Serra de Santana. Possibilitou minha assistência ao imbróglio do locutor. Em Cerro Corá.

A discriminação geográfica gerou repercussão entre os potiguares e a reclamação de dona Maria do Carmo chegou ao Congresso Nacional, precisamente na Camara dos Deputados.

Narra Rubinho que o deputado federal Henrique Eduardo de Lira Alves (MDB), no primeiro mandato, torcedor americano, discursou. E Carlos Lima pediu penico e se desculpou.

João de Deus Gondim Teodósio (67), o “Bagadão”, é campeão estadual em 67/69/74/75/77 e da Taça Almir (73). Paraibano de Areia, é cidadão natalense desde 2011.

PS: no ano anterior América 0 – 2 Olaria. No ‘Castelo Branco’. Depois ‘João Machado’. No local, hoje, a ‘Arena das Dunas’.

FICHA TÉCNICA
Olaria: Jorge Vitório, Batata, Beto, Gilberto, Moreira, Dirceu Alves (Carlos Antonio), Djair, Roberto Pinto, Antoninho, Jair Picerni e Mickey. Treinador: Paulinho de Almeida
América: Ubirajara, Cosme, Mário Braga, Djalma Linhares, Ivan Silva, Paúra, Almir (Ronaldinho), Garcia, Bagadão Washington e Mozart (Afonsinho). Treinador: Sebastião Leonidas da Silva
Árbitro: José de Assis Aragão/RJ
Gols: Washington 40, Antonio 44 e Bagadão 89

Cartão vermelho: Beto e Paúra

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Dos 12 municípios da região metropolitana cinco constam na lista de 59 com saldo zero na primeira parcela do FPM

A primeira cota de outubro do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), repasses de recursos financeiros da União, para os municípios, foi zerado para 59 cidades do Rio Grande do Norte.
O repasse com saldo zero tem ocorrido constantemente nos municípios potiguares, prejudicando o investimento dos gestores na realização de obras e em pagamentos a fornecedores e servidores.

Dos 12 municípios da região metropolitana ficaram com saldo zero cinco: Extremoz, Ielmo Marinho, Parnamirim, São José do Mipibu e Maxaranguape.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

América de Natal é goleado pela Seleção do RN

Em 101 anos de história o América, um dos dois principais clubes de futebol da capital potiguar, enfrentou times locais, a exemplo do ABC, Alecrim, Santa Cruz (fundado em 1934 e licenciado em 1966).

Ou do interior do estado, como Acari, Mossoró ou Açu, entre os anos 20 e 50.  E de outros estados em jogos amistosos na disputa de troféus e taças. Algumas partidas foram isoladas ou em série: de tres ou quatro jogos.

Porém em uma das temporadas, o que dificilmente se veria hoje, por diversos fatores e motivos, não enfrentou um forte adversário, de centros maiores a época, como Recife e Salvador, como de costume. Ou, esporadicamente, um pequeno, médio ou grande time do Rio ou São Paulo.

O alvirrubro atuou contra o selecionado do Rio Grande do Norte, em preparação para o Campeonato Brassileiro de Seleções, organizado pela CBD, atual CBF.

A maioria dos atletas do team do RN, inclusive, eram cedidos pela dupla ABC/América. Mas o goleiro era do Alecrim.

Abaixo a ficha do jogo, publicada no jornal católico “A Ordem”, que tinha como um dos principais redatores esportivos Aluísio Menezes.

SÚMULA
América 2 x 7 Seleção/RN
Data: domingo, 8/9/1946
Competição: amistoso
Estádio: Juvenal Lamartine
Cidade: Natal/RN
Árbitro: João Acioli (Cabo João)
Gols: Albano (3), Tidão (2), Terrico e Lavor
América: Nené, Leonidas, João Augusto, Aladio, Reinaldo, Caicó, Zé Cruz (Nelson/Natanael), Nilson (Nonato), Bastinho e Ernani

Seleção: Caçula, Joãozinho, Gageiro, Harry, Nonato (Lavor/Acacio), Dão, Albano, Natanael (Tidão), Terrico e Tico