“Real Madrid: um pega camisa que se torna celébre.” Eis o
título da reportagem da Tribuna do Norte (sábado, 30/1/71), autoria do falecido
Abmael Morais.
A origem precisa: Vila Lustosa. Treinador: Pedro Teixeira da
Silva, o Quarenta. Empresário: o repórter policial Elitiel Bezerra, o Pepe dos
Santos.
Desfilavam com o time amador nos amistoso pelas cidades
interioranas os craques de então: Véscio, Bagadão, Assis, Pedrinho, Dão,
Marinho, Maia...
O clube da Cidade Alta surge no começo dos anos 60. Na
esteira da ascensão do homônimo conhecido como Merengue – pelo uniforme
totalmente branco – da capital espanhola.
A agremiação européia tinha entre as fileiras os maiores
craques da época: do argentino Alfredo Di Stefano ao húngaro Ferenc Puskas.
O player sul-americano, revelado pelo River Plate (Buenos
Aires) fora contratado aos Milionários de Bogotá (Colômbia). O magiar sai do
Honved para fugir do comunismo no leste europeu.
Um dos primeiros jogos do “esquadrão” resulta em vitória
sobre o Botafogo do Alecrim. 4 a 1. No campo do Marista (domingo, 18/6/61).
Após o “pai” conquistar o bi mundial sobre o Peñarol de
Montevidéu, capital uruguaia. Em setembro (domingo, 3) retribui visita ao
representante do município de Monte Alegre.
E bem depois, na primeira semana de novembro/64 faz exibição
em Currais Novos. Com transmissão da Rádio Brejuí.
A delegação comandada pelo presidente Maurício Sena viaja em
ônibus especial. Entre os relacionados Bazinho e Carlos Jorge.
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