sábado, 23 de janeiro de 2021

Homenagem ao lateral direito pernambucano Biu

José Vanilson Julião

A primeira vez que li sobre o lateral direito Agrinaldo José Costa de Oliveira Santiago, o “Biu” (Recife, 26/11/1946 – Natal, 23/1/2021), foi na figurinha que vinha no pacote do macarrão Jandaia, produto famoso da fábrica de massas e biscoitos Weston, que ficava na Avenida Alexandrino de Alencar, atualmente instalada no distrito industrial do município de Macaíba (Grande Natal)

Corria o segundo semestre de 1969 quando a indústria potiguar resolve alavancar a venda dos produtos com as estampilhas dos jogadores do selecionado nacional (nas eliminatórias para a Copa do México no ano seguinte) e dos três principais clubes da capital potiguar – ABC, America e Alecrim – mais o tricolor Ferroviário, licenciado no começo dos anos 80.

Biu começa a carreira no tricolor Santa Cruz (64/65), pelo qual participa de parte da campanha do sexto título consecutivo pelo campeonato juvenil local, feito igualado pelo Náutico, nos profissionais, no final da década de 60. Estoura a idade na categoria de base, sendo repassado ao Íbis (66) e atua 14 vezes, ainda não apelidado de “pior time do mundo”.

Em novembro de 1966 chega ao América e estréia numa derrota amistosa contra o ABC, numa segunda-feira 21, feriado da padroeira, Nossa Senhora da Apresentação. Portanto dois dias antes do aniversário de 20 anos. Pelo alvirrubro entra em campo 56 vezes e fica eternizado pela conquista o título de campeão estadual (1967), o primeiro após retorno do licenciamento.

Também em novembro, mas em 1968, após o bi-campeonato, o Alecrim se reforça para o Torneio Norte – Nordeste, e o tira do elenco americano, numa troca com o jovem atacante de São Gonçalo do Amarante, Gonçalo Ribeiro, que a época foi alvo de um excelente perfil escrito pelo falecido repórter Carlos Alberto Morais para o diário matutino “Tribuna do Norte”.

Permanece no alviverde até janeiro de (1971), após 78 apresentações, quando é transferido para o ABC (26 jogos), de onde sai em 1973 para o Ferroviário (25 partidas), onde encerra a carreira (1974), ainda a tempo de vestir a camisa azul do Riachuelo em três amistosos.

Com dados do Blog do FM

 

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