Paulinho ‘Ladrão’: o irmão de Antonio Ribeiro de Omena Filho
O meia-atacante Paulo Ribeiro de Omena (Rio de Janeiro, 23/8/1932), que também atuava como zagueiro ou lateral-esquerdo, foi criado em Marechal Hermes. “Quinho” é revelado pelo Madureira (1953).
A paixão de infância levou-o ao Botafogo, comprado (1954) pela quantia de 400 mil cruzeiros, valor somente ultrapassado quando desembolsou um milhão pelo Waldir Pereira, o Didi.
Teve a missão de substituir Geninho, o principal jogador da conquista do campeonato de 1948 sobre o Vasco da Gama. Chamado de ‘Marcador-Relâmpago’ o locutor gaúcho Luís Mendes o apelida de ‘Ladrão de Bola’ pela facilidade em surrupiar a bola aos adversários.
Quase vendido à Juventus italiana, recuou devido à família e foram Dino e Vinícius que ficaram na Europa após uma excursão. Entretanto Zezé Moreira deixou Paulinho fora da convocatória para outra excursão e tendo chegado ao fim do contrato rumou ao Náutico/PE (1958).
Os atrasos salariais deram a Paulinho o ‘passe-livre’, sendo um dos primeiros atletas a ter esse privilégio. Zezé Moreira que o afastara da excursão, convidou-o para o Fluminense, tendo regressado aos 26, sendo campeão carioca (1959) e do Torneio Rio –São Paulo (1960), e veste a camisa da Seleção Carioca.
Antes passou por empréstimo no Canto do Rio de Niterói (1957). Transferido ao Bonsucesso (1963) para jogar ao lado de Pinheiro e Sabará. Encerrando a carreira (1966) e continua como funcionário da Marinha.
Personagem esquecido foi ‘ressuscitado’ pelo neto Ygor Lioi, que rodou o seu primeiro documentário "Um Craque Esquecido", em projeto social da Portela, o ‘Por Telas’, que foi passado no Cinefoot (2018).
Fontes
O Gol
Museu da Pelada
Tardes de Pacaembu
Que fim levou?
Mundo Botafogo
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