José Vanilson Julião
Os detalhes, curiosidades e análises da atual Copa do
Mundo deixo para os maestros do colunismo esportivo: Fernando Amaral, Alex
Medeiros e Rubens Lemos Filho.Jairzinho, furacão de 70
O trio toca com perfeição, cada um no seu estilo,
sobre os jogos e bastidores do Mundial do Qatar (Próximo Oriente).
Somente vou falar de um assunto correlato neste
artigo: sobre os jogadores homenageados com os nomes em filhos de brasileiros.
Essa mania nacional, digamos assim, começa com a
conquista do campeonato na Suécia (1958), amplia-se com o bi no Chile dois anos
depois e tem auge no tri do México (1970).
A febre nacional da escolha a partir da certidão de
nascimento dos astros do futebol teve novo ápice e fôlego com o tetra nos
Estados Unidos (1994) e com o penta na primeira competição dividida entre dois
países: Japão e Coreia do Sul (2002).
Dos nomes favoritos e escolhidos em cada época citar
torna-se redundante, mas vamos lá (sem desmerecer outros atletas pela lista ser
enorme):
Pelé (Edson Arantes do Nascimento), Garrincha (Manoel
dos Santos), Roberto Rivellino, Jair Ventura Filho, Eduardo Gonçalves (Tostão),
Romário de Souza Farias, José Roberto Gama de Oliveira (Bebeto) e Ronaldo
Nazário de Lima (o "Fenômeno").
O ponta-direita Jairzinho (Botafogo) destaco por
vivenciar e testemunhar um caso verídico – redundância proposital – acontecido
45 anos após a Copa mexicana.
Quando, depois de ser atendido inicialmente no
“Walfredo Gurgel”, me encontrava internado no Hospital Deoclécio Marques
(Parnamirim), entre 8 de setembro de 2015 e as duas primeiras semanas de
janeiro do ano seguinte, me recuperando de uma série de intervenções e
cirurgias pela fratura na cabeça do fêmur, devido um acidente doméstico (queda),
conheci o visitante assíduo de outro paciente.
Conversa vai, conversa vem, acabo sabendo o nome do
desconhecido, morador da Vila de Ponta Negra: "Jair".
Como o repórter curioso aflora em qualquer lugar
perguntei e bola preta na caçapa do meio: escolha do pai em homenagem ao
"Furacão da Copa" (fez pelo menos um gol em cada uma das seis
partidas).
Esse longo preâmbulo também foi de propósito para
abrir uma série de dois e definitivos artigos sobre o assunto.
Sendo que o segundo aborda o ex-zagueiro do Potiguar
(Mossoró) Onesimar Fernandes Carneiro, o representante da Associação de
Garantia dos Jogadores Profissionais (AGAP/RN) na região Oeste do Estado.
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