Alemão levantando a taça de campeão pelo América FC, à frente dele o presidente do clube, Humberto Pignataro e ao lado o presidente da FNF, João Machado |
Por José Vanilson Julião
O pernambucano Joaquim Ramos de Souza (1945 – 2019) é
um dos astros futebolísticos não esquecidos por uma legião de torcedores
separados pelo Atlântico.
Com passagens por clubes de Recife e Alagoas, ele fez
história pelo América de Natal, como autor de gols decisivos na série de quatro
partidas das finais do campeonato potiguar de 1969, contra o ABC. Um deles no
último minutos da terceira partida, situação que levou a decisão final.
Além dos aficionados do alvirrubro da capital do Rio
Grande do Norte o centroavante "Alemão" é figurinha carimbada para os
simpatizantes de clubes portugueses que defendeu pela ordem de aparições:
Beira-Mar, Sporting Covilhã, Espinho, Lusitânia, Bragança, Marco, Cristelo,
Paredes, Vila Meã e Baltar.
Foi o que aconteceu recentemente com um fã do clube verde e branco de Covilhã, cidade do distrito de Castelo Branco (Província da Beira).
Municipalidade com território 555 quilômetros quadrados e 46 mil habitantes.
Bem no centro-norte do País. Quase caindo para os lados da Espanha.
Com o qual forma a Peninsula Ibérica.
Paulo Guilherme R. Pereira posta neste sábado, em rede
social, um artigo em que demonstra o amor pela agremiação esportiva.
- Falar em Sporting é recomeçar a história com meu pai. Ele próprio me levou ao Santos Pinto inúmeras vezes e me contava histórias, inicia o torcedor sportinguista.
Completa: "Tinha um táxi e
chegou várias vezes a transportar para deslocações longínquas... (enumera
alguns jogadores, como o famoso Cavém."
Em 11 parágrafos e numa lista de
jogadores lá aparece "Alemão", o artilheiro nordestino que fez fama
em campos lusitanos, para onde partiu lá por 1971/72, depois de sair de Natal
para atuar pelo alviverde América da capital pernambucana e pelo rubro-negro
Sport Club Recife.
Ao final cita o historiador do Sporting Clube da
Covilhã, Miguel Saraiva, responsável pelo livro que conta a
história do clube desde a fundação até 1990. Obra entregue ao Museu Nacional do
Desporto e ao Instituto Português de Desporto e da Juventude.
Para quem quiser se inteirar ainda mais sobre a vida e a carreira do futebolista "Alemão" o redator recomenda a leitura de uma série de reportagens publicadas neste espaço anteriormente.
Inclusive com
um depoimento exclusivo de Joaquim Ramos de Souza Filho, cujo nome não deixa
qualquer dúvida de quem se trata.
A foto registra “Alemão”
levantando a taça. Ao lado o goleiro Franz. Após o jogador ao lado o
ponta-direita “Bagadão” (autor de um dos dois gols na quarta partida decisiva).
Em primeiro plano o presidente da Federação de
Futebol, João Cláudio de Vasconcelos Machado, e o presidente americano, o
corredor de imóveis Humberto Pignataro.
A imagem consta do arquivo pessoal do memorialista da
bola, o ex-jogador José Ribamar Cavalcante, personagem central, ou seja, o
biografado de livro a ser lançado brevemente pela Editora Primeiro Lugar,
escrito pelo competente jornalista Kolberg Luna Freire.
A orelha do livro sobre o macauense Ribamar será
escrita pelo jornalista Rubens Lemos Filho, autor de pelo menos seis obras
literárias sobre futebol, tendo inaugurado a série com a biografia do uruguaio
Danilo Nuñes Menezes, ex-jogador do Nacional de Montevidéu, Vasco da Gama e
ABC.
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