terça-feira, 25 de julho de 2023

O arqueiro do deca-campeonato abecedista vira dono de revista (XI)


Resumo do verbete da revista pernambucana “Vida Esportiva” na “História da Imprensa em Pernambuco” (Luiz do Nascimento)

Surgiu (5/7/1939) no formato 32 x 23 (20 páginas). Responsáveis: Prudenciano de Lemos e Jorge Falangola. Redação na rua do Imperador, 460. Impressão na Tipografia Santo Antônio (G. Falangola), na rua Imperial. Preço do exemplar: 1$500 “em todo o Brasil”, reduzido logo para 1$200.

Constou da nota de apresentação “defesa de todos os esportes norteada por uma completa independência. Nem preferências, nem distinções, nem subserviência.” Completou a página de abertura da Federação Pernambucana de Desportos com efígie do presidente Edgar Fernandes.

O número 18 (janeiro/1941): diretor-gerente Ariosvaldo Alves Barbosa, redator-chefe J. Spencer Neto, secretário J. Portela de Macedo, cronista Isnar M. de Vasconcelos.

A partir de 1943 assume Diógenes Prado com redatores José Edson, Haroldo Praça, Edilásio Fragoso, Ari Santa Cruz, Otávio Cavalcanti, Edésio Leitão (ex-jogador e depois treinador), Maurício Carneiro, Eugenio Coimbra Júnior e Romildo Queiroga.

Permanece Diógenes Prado (até 1954) com os redatores Oscar Soares, Clóvis Lacerda Leite, Otávio Cavalcanti, José I. Paiva (diretor comercial), Luiz Rocha, Jacques Gonçalves, Carlos Galiza, Narciso Rosa Matos, Clodomir Morais, Luiz Garcez, Everardo Vasconcelos, Maurício Carneiro, Viriato Rodrigues (repórter do “Diário de Pernambuco”), Ari Santa Cruz, Norberto Vale, Mário Filho, Antônio Pacheco, Edilásio Fragoso, Sócrates Times de Carvalho, Otaviano Queiroz, Albino Buarque, Haroldo Miranda e Haroldo Praça.

Atravessou fases mensário, tentou ser semanário, mas em geral circulava indeterminadamente. Era jornal e com facilidade transformava-se em revista, chegando a sair com 56 páginas em outubro de 1953 (edição de aniversário).

Variou de tipografia, transferindo-se o “Diário da Manhã” e terminando em “A Tribuna”. Mudou várias vezes a redação, ficando instalada, a partir de 1950, na rua do Riachuelo.

A revista-jornal admitiu seções de Rádio, Cinema, noticiário social, etc., e dedicou mais de uma edição ao Carnaval, tudo ilustrado fotograficamente. Jamais faltou-lhe boa messe de reclames comerciais.

O ano mais fecundo foi o de 1953, quando ocorreram 18 edições, entre julho/dezembro. Em 1954, finalmente, saíram dez edições, uma só como jornal, a última em 19 de dezembro 1977. (Biblioteca Pública do Estado)

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