terça-feira, 25 de julho de 2023

O dirigente esportivo Alberto Galvão de Moura em Natal e Recife

O potiguar Alberto Galvão de Moura segura o diploma/certificado da Assembleia pernambucana

José Vanilson Julião

Há muito pretendia escrever sobre o economista Alberto Galvão de Moura (Natal, 7/3/1918 – Recife, 27/8/2009).

E o estopim para agora fazê-lo é decorrência da citação do personagem e a publicação de uma fotografia em que ele aparece.

Tudo na última postagem em que disserto sobre o antigo goleiro pernambucano Diógenes Ferreira Prado com passagem pelo ABC em 1937.

E eventualmente o atacante potiguar Demóstenes César da Silva. Do América/RN, ABC, Ferroviário de Fortaleza, Botafogo/RJ e Atlético Júnior de Barranquila (Colômbia).

Ele sofria de câncer e faleceu aos 91 pela madrugada de um domingo. No ano anterior (22 de abril havia recebido o título de cidadão pernambucano.

Sebastião Ribeiro Rufino

Alberto Filho agradeceu ao deputado Nadegi Queiroz (PMN). O parlamentar Sebastião Rufino enalteceu o homenageado e foi quem discursou no minuto de silêncio no ano seguinte.

O ex-árbitro lembrou que Alberto Galvão de Moura foi fundador, tesoureiro, presidente, jogador e treinador do também tricolor Santa Cruz/RN campeão estadual uma única vez em 1943.

Foi auditor na extinta Sudene (1967/71) e da Superintendência do Vale do São Francisco. E do Grupo Diario Associados: jornal "Diario de Pernambuco" e a "Rádio Clube". Atuou também no Bandepe.

Era casado com doa Maria do Carmo e deixou os filhos Ana Dulce, Ângela Maria e Alberto Filho. Radicado 70 anos na capital pernambucano foi dirigente 22 anos do Sport.

Inclusive o velório aconteceu na sede do rubro-negro (Ilha do Retiro), sendo sepultado no cemitério de Santo Amaro.

Valdemar de Oliveira

Alberto fundou o Centro Estudantil Potiguar. Chegou na Veneza brasileira (setembro/1939) e logo no ano seguinte participa da peça "Noite de Estrelas" direção Valdemar de Oliveira (1900 – 1977).

Em 1943 passou a atuar no Teatro de Amadores de Pernambuco (TAP) com estreia na peça "Canção da Felicidade", no Teatro Santa Isabel, com o mesmo diretor.

Mas a grande paixão, desde Natal, era o futebol. Funda o tricolor local (1934), cuja lema era "Esporte pela Pátria unida". Foi vice-presidente do Leão (63/64) e membro do Conselho Deliberativo.

Integrou o Conselho Arbitral da FPF na gestão que edifica o Palácio dos Esportes Rubem Moreira, sede da instituição na Rua Dom Bosco (Boa Vista).


Delegação do Sport Clube Recife no Torneio de Nova Iorque, nos Estados Unidos da Améria (1963)
:

José Ramos (massagista), Valter, Laxixa, Tomires, Fioti, Bentancor (uruguaio), Adelmo, Baixa, Palmeira, Nenzinho, Djalma, Adonias de Moura (jornalista); sentados: Alemão, Garrinchinha, Leduar, Alberto Galvão de Moura, Antônio Palmeira, Abílio, Dirceu, Juths (zagueiro paulista foi treinador do Alecrim Futebol Clube) e Fescina.

 


FONTES/IMAGENS

A Ordem

Diário de Natal

Diário da Manhã

Diário de Pernambuco

Placar

Assembleia Legislativa/PE

Cada Minuto

Carlos Celso Cordeiro

Fundação Joaquim Nabuco

Lenivaldo Aragão

Verdade Rubro-Negra

 

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