Aspecto de uma das arquibancadas do antigo e tradicional Parque Amazonas |
José Vanilson Julião
Não fosse a real primeira entrevista ao “Diário de Natal” (1965) e a curiosidade em verificar em antigo jornal de Manaus a informação de que o treinador surinamês esteve na capital amazonense passaria desapercebida e teria ficado para as calendas gregas.
Além da passagem pela cidade manauara levantamento
no “Diário de Pernambuco” passou a indicar mais dois clubes no currículo do
famoso personagem: o Confiança de Aracaju (em 1969), capital sergipana – mais
uma agremiação nordestina – e o Barra do Garças (em 1981), da cidade homônima no
Mato Grosso, na Região Centro-Oeste.
Certamente e provavelmente, como o fez nas
vindas a Natal, Roberto Rack deve ter chegado sem lenço e sem documento e
imediatamente procura a imprensa para começar a se ambientar no novo terreno
desconhecido. Portanto o aparecimento na cidade é notícia no “Jornal do
Commercio” (quinta-feira, 28 de outubro de 1959).
O agora iniciante preparador se encontra na
cidade desde o domingo anterior. O impresso diz que ele acabara de encerra a
carreira no Remo e passou a exercer a carreira de técnico. Até aponta a conta
do rosário de times: Sampaio Correia, Seleção de Caxias, Ferroviário e Auto
Esporte, estes de Teresina.
Na reportagem o JC indica que ele é casado com
uma amazonense. Mas é quase certo que a união oficial somente viria no domingo,
9 de novembro do mesmo ano. Conforme uma das três notinhas publicadas na seção
“Agenda Social” (edição da sexta-feira, 13/11).
Beco do Céu, 25, endereço do “enlace
matrimonial” e da recepção, da “senhorinha” Amélia da Silva Cavalcanti – filha
do senhor Antonio Duarte, funcionário da Manaus Harbou Limited, e dona Geny da
Silva Cavalcanti, com o senhor LVR, “técnico de futebol”, enfatiza o redator.
O nome somente volta a aparecer no “JC”
(quarta-feira, 27/4/1960) na notinha “Treino para o América”. O diretor de
futebol Rack convoca atletas do aspirante e principal para treinamentos no
campo do Nacional.
Com saída da cabine do clube no “Parque
Nacional” (era principal estádio manauara). A nota ainda informa que na ocasião
receberão os equipamentos de treino e que o “sócio faltoso será rigorosamente
punido.”
E ficou nisso...
Resto: Parque Amazonense com chegada do "Vivaldo Lima" (Foto: Matheus Castro) |
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