José Walter Fernandes precisou esperar o acordo entre o pai rubro-negro e da mãe tricolor
José Vanilson Julião
Armando Federico Renganeschi
Chegou o momento de encerrar o mistério com a
revelação do nom
José Walter de Oliveira, o “Tuta”, foi pinçado
do juvenil do Sport para o elenco principal na virada de 1969/70.
Pelo treinador Armando Federico Renganeschi
(Capitão Sarmento/Argentina, 1913 – Campinas/SP, 1983).
O platino começou como jogador: Central Norte,
Independiente, Estudiantes/La Plata, Almagro, Talleres, Bonsucesso, Fluminense,
São Paulo e Jabaquara/Santos.
Mas tudo começa no “Caveirinha” do bairro de Afogados.
Com a avó tesoureira do time. Logo depois dirigido pelos tios.
Para chegar ao rubro-negro teve que esperar a
solução do conflito particular: o pai José Batista de Oliveira, partidário da
Ilha do Retiro, e a mãe Gercina Fernandes, simpatizante do Santa Cruz.
E ainda tinha uma das sete irmãs torcedora do
Clube Náutico Capibaribe, que esperava um vacilo para encaminhá-lo para os
Aflitos.
Enfim, na queda de braço o lado paterno sai
ganhando e ele entra no mirim do Leão (1963), infanto-juvenil no ano seguinte e
no juvenil (1965) começa a receber ajuda de custos: Cr$ 50,00.
Apesar de “barrado” um ano não desisti e
termina convocado para um campeonato brasileiro da categoria em Belo Horizonte.
“Quase não dormi”, disse, porém mais uma decepção:
acabou cortado do selecionado “cacarequinho” pelo mesmo treinador do caso
anterior.
Aos 20 anos, a reportagem do jornal depois de
ser campeão juvenil (1968) e alçado ao profissional (1969): - Saberei esperar a
minha oportunidade, assim como aconteceu no juvenil...
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