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| Marinho e Otávio com a Frasqueira ao fundo |
Vanilson Julião
Depois de oito anos “engaiolados” – no dizer do
jornalista Everaldo Lopes Cardoso na coluna “Sal... picos” do “Diário de Natal”
(segunda-feira, 27/10/1958) – o aperto do torcedor abecedista está perto do fim
com a reforma no “Juvenal Lamartine” prevista para o segundo semestre de 1965.
Apesar dos dois blefes iniciais – na primeira semana de
julho e na penúltima semana de agosto – a reconstrução da geral oposta a antiga
arquibancada de madeira começa em setembro (DN, segunda-feira, 27) para a
construção de dez lances ou degraus de cimento em 110 metros.
O agora semanário “O Poti” veicula entrevista do
construtor e arquiteto Luciano Toscano,
quando afirma pensar em apressar o serviço da reforma, para recuperar o tempo
perdido, adotando o sistema de “serão” em algumas turmas de operários e mestres
de obra. No final de janeiro de 1966 a concretagem está concluída.
Em março o ABC inicia a temporada com amistoso contra o
Central e com a intervenção dos dirigentes Humberto Nesi e Francisco Eduardo é
apressada a inauguração sem solenidade da reforma com o amistoso ABC 1 x 2
América do Recife (domingo, 19/3), gols de Burunga, Lia e Jairo para os
pernambucanos. Arbitragem: Aderbal Machado (Bazinho)
ABC: Aloísio (Erivan), Papagaio, Gaspar (Luís Marques), Piaba,
Otávio, Amigo, Caçote, Macrino, Talvanes (Buru), Dão e Burunga. Treinador: José
Ribamar.
América/PE: Lula, Waldecy, Newton, Tadeu, Duda, Agra,
Ajalmar, Rina (Brivaldo), Jairo, Dema e Lia. Treinador: Cido
NOTA DO REDATOR: Fotografia do acervo de José Ribamar Cavalcante/Blog No Ataque
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