Mário L. R. Filho: escritor
Site carioca desativado classificou
Raul Maranhão como “andarilho” do futebol
José Vanilson Julião
Devo lembrar que, na
postagem do “Mundo Botafogo”, sobre Raul Maranhão no “Glorioso”, comento (17h9 –
22/10/2022) que ele era parente do governador do Rio Grande do Norte (presidente
antes da Revolução de 1930), Alberto Maranhão.
O editor do blog “MB”, o
português Ruy Moura, até respondeu: - História da melhor. Abraços gloriosos...” E para
confirmar o dito alcançamos a terceira reportagem sobre o curioso personagem na
história da “Estrela Solitária” com origem potiguar.
Um desativado e excelente
site destinado ao Bangu classificou Raul Maranhão como ‘andarilho” com as
passagens sequenciais pelo Botafogo, Football and Athletic, Internacional,
Riachuelo e ainda Humaytá.
Como relatado Maranhão
está inserido no livro “O negro no futebol brasileiro” (segunda edição – 1964 –
Editora Civilização Brasileira), do cronista esportivo Mário Leite Rodrigues
Filho (Recife, 1908 – Rio de Janeiro, 1966), aquele que deu nome, o segundo, ao
estádio do bairro do Maracanã.
A segunda edição sai 17
anos após o lançamento da primeira (1947). Até em trabalho de tese acadêmico
tem servido, em muito, de referência. De um deles retiro um enxerto, que
corrobora o troca-troca de agremiação, sobre Raul Maranhão:
“Por causa desse chute
Raul de Albuquerque Maranhão não tinha clube fixo. Podia ser o Bangu, com seus
ingleses, o crioulo Manoel Maia, de goal-keeper, atrás dele. Alto, louro, Raul
de Albuquerque Maranhão confundia-se com os ingleses do Bangu. Ficava bem ao de
quem fosse, ingleses do Bangu, brasileiros do Riachuelo e do Mangueira, brancos,
mulatos e pretos se misturando.”
FONTES
Bangu.Net
Mundo Botafogo
Museu do Futebol
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