Mário Leite Rodrigues Filho fez campanha para a construção do "Maracanã" |
José Vanilson Julião
Na
quarta década após entrar na história como participante em campo de seis dos
nove primeiros jogos (amistosos) do Botafogo, inclusive no último, o primeiro
clássico do futebol brasileiro, contra o Fluminense, o aristocrata potiguar
Raul Barreto de Albuquerque Maranhão continua na crista da onda.
Agora como um dos
personagens de uma crônica do jornalista pernambucano radicado no Rio de Janeiro, Mário Leite Rodrigues Filho, e publicada em 1942 numa coluna do jornal "O Globo", na qual constrói um episódio fictício baseada
num fato real acontecido nos primeiros anos da agremiação alvinegra.
O hilário texto
coloca pela primeira vez Raul Maranhão na literatura esportiva do escritor Mário Leite Rodrigues (torcedor flamenguista – autor do livro clássico "O Negro
no Futebol Brasileiro" (1947) –, dono da mídia impressa cor de rosa
"Jornal dos Sports".
A crônica – dividida em dois episódios – narra a ocasião que Raul, com um daqueles chutes atirados a esmo para o alto – danifica uma claraboia, resultando numa dívida inesperada, indenização do proprietário e como desdobramento a saída do primeiro campo botafoguense (assunto a ser destrinchado posteriormente).
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