José Vanilson Julião
O até
agora, para os potiguares, menos conhecido dos quatro cavaleiros andantes
estrangeiros que assinaram a ata de proclamação da República passar
a ter maiores detalhes de vida com esta abordagem inédita.
O necrológio de
Felipe Leinhardt na imprensa pernambucana indica que falece no bairro Campo
Grande (Recife), dia 17/5/1913, como nascido na Noruega (nada de Dinamarca?) e naturalizado. O aviso
fúnebre é publicado
no "Diário de
Pernambuco" (sábado, 24) e
no "Jornal Pequeno".
Com mesmo teor relaciona as filhas: Lina (esposa do
capitalista Segismundo Kobler), Maria (esposa do major do II Regimento Thomé Peixoto), Isaaca (professora em Rio Pardo/SP), Isabel
Duncan (viúva) e Sophia
(esposa de Borromeu Santos).
Em 1908 era sócio
do genro na firma Klober e Companhia com negócios de fundição e dois
endereços. Um, coincidentemente na Rua Marechal Floriano
Peixoto, 62, primeiro andar (ver a seguir); outro na Rua da Conceição (67, 69, 71 e 73), no Rio de Janeiro.
Felipe (Philippe) Leinhardt foi vice-cônsul da Bolívia e
agraciado pelo marechal e presidente da república, Floriano Vieira Peixoto (Maceió/AL, 1839 – Barra
Mansa/RJ, 1895), com a patente de major honorário do Exército “pelos serviços prestados
durante a Revolta da Esquadra”.
O comunicado diz que o desaparecido morou por mais de 50 anos em Natal, onde, por conta própria, implantou o serviço de fornecimento de água.
O
jornal "A Província" veicula anúncio
de venda de máquinas
recolhidas de um naufrágio e
leiloadas por ele.
FONTES/IMAGENS
Almanaque Laemmert
A República
A Província
Diário de
Pernambuco
Jornal Pequeno
Instituto Tavares de Lira
Wikipedia
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