terça-feira, 10 de outubro de 2023

Lyle Nelson abre série de três agentes consulares no RN

"USS Winslow" transporta almirante Ingran para encontro com o interventor Rafael Fernandes

José Vanilson Julião

De acordo com um livro de genealogia escrito por um dos descendentes do emaranhado


familiar mipibuense, que envolve quatro ramos, o americano Lyle Nelson chega ao RN fugido para não casar com uma das senhorinhas mais ricas da Costa leste dos Estados Unidos.

LN se torna o primeiro agente consular ianque em Natal, função que exerce até a virada dos séculos XIX para o XX, quando passar a ser representante dos Países Baixos (Holanda), sendo substituído por Henry J. Green, que permanece a frente do consulado entre 1902 e 1911.

O Departamento de Comércio americano publica (1914) a relação dos principais exportadores de matéria prima (principalmente algodão e açúcar): F. Solon, Pedroza Tinoco, Galvão e Companhia, F. Cascudo, Angelo Roselli, Julius Von Shosten, Odilon de Amorim Garcia, Aureliano Medeiros e Lyle Nelson.


Somente durante a Segunda Guerra Mundial o RN volta a ter um cônsul americano, Haroldo Sims, a partir de 1941, vindo do Recife, onde estava desde 1938, antes do conflito, iniciado no ano seguinte.

Sims tem participação bastante ativa pela época turbulenta. Após o desembarque do “USS Winslow” acompanha a visita (sexta-feira, 23/1/1942) do comandante naval do Atlântico Sul, almirante Jonas Howard Ingran (1887 – 1952), ao interventor federal no estado, o médico Rafael Fernandes Gurjão (Pau dos Ferros, 1891 – Rio de Janeiro, 1952).

Um site americano consultado desconhece os locais de nascimentos e falecimentos dos três agentes consulares: sobre H. J. Green diz apenas ter nascido em Nova Iorque (1952). Fotos nem água, sem vestígio...

FONTES

A Ordem

The Political Graveyard.com

Trade Directory of South America for the Promotion of American Export Trade - United States. Bureau of Foreign and Domestic Commerce

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