Os noivos só precisaram atravessar a rua, da casa dos pais de Sophia, para o aconchego do novo lar |
José Vanilson Julião
Quem acompanha esta série sabe que os quatro estrangeiros assinantes da ata da Proclamação da República, dois dias depois do golpe contra o imperador, são constantes na narrativa, inclusive na festa do casamento da filha do senador Pedro Velho de Albuquerque Maranhão.
Mas é bom relembrar o papel de cada um deles neste mais de 35 capítulos: o dinamarquês Felipe Leinhardt aparece primeiro no Recife, inicialmente e supostamente como fabricante de cigarros, dono de hotel e envolvimento com abastecimento de água e negócios de importação de máquinas a vapor.
Leinhadt, como o primeiro empresário do "encanamento de água", torna-se sócio do comerciante austríaco (ou iugoslavo segundo o escritor Raimundo Nonato da Silva) Nicolau Bigois, cujo filho, como o mesmo nome, aparece nos anos 30 do século XX como secretário na Capitania dos Portos.
O italiano Ângelo Roselli, comerciante, um dos fundadores da associação comercial, é o pai do advogado e deputado federal Alberto Roselli, que, fundou o Natal Futebol Clube (1910) e foi árbitro.
O engenheiro e cônsul inglês Samuel Hewett Agnew, vindo da Paraíba (1895), onde administrava para Wilson e Sons a estrada de ferro. É um dos organizadores da primeira regata em Natal (1897).
Agora aparece na lista de convidados do casal Sophia Eugênia e do deputado federal Augusto Tavares de Lyra o cônsul norte-americano Henry J. Green.
Leonardo Forster, apesar do sobrenome europeu, a pesquisa não identifica de quem se trata.
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