Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação: local do batismo de monsenhor Paulo Herôncio
Um dos presentes é pai do pároco de Currais Novos, monsenhor Paulo Herôncio de Melo
José Vanilson
Julião
Padre Talvaci e mons. Paulo Herôncio
Depois do
"forasteiro" paraibano Trajano Pessoa – sócio de uma sapataria na
Ribeira – é constatada mais uma situação inusitada, curiosa ou particular entre
os convidados ao casamento da filha do senador Pedro Velho.
Na lista dos
circundantes do salão, no casarão da descida ou subida, dependendo da direção, da Avenida Câmara Cascudo (antiga Junqueira Aires) estão
três membros de uma mesma família.
O trio, com
patente de oficial subalterno ou superior antecedendo os sobrenomes, são do clã
Herôncio de Melo: o comerciante e capitão Bráulio, Francisco (deputado estadual) e o coronel Hermógenes.
Só não há a confirmação
momentânea da escadinha das idades na faixa etária. E o grau de parentesco
direto: sobrinho, irmão e filho.
O terceiro é o
pai do monsenhor Paulo Herôncio de Melo (Natal, 3/1/1901 – Currais Novos,
1/9/1963), batizado na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação pelo
padre João Maria Cavalcanti de Brito (1848 – 1905) em 27 de janeiro, e que fez
carreira
O religioso,
nascido na Rua Voluntários da Pátria (Centro) é nome de rua na cidade de
Cerro-Cora (Região do Seridó), a 190 quilômetros da capital potiguar, distrito
desmembrado do município currais-novense em 1953.
Pe. João Maria
O levantamento destaca um
quase perfil de Bráulio Herôncio de Melo, que aparece na eleição da nova
diretoria do Clube da Guarda Nacional (domingo, 13/4/1902), um dos escolhidos
para a comissão de contas, e como tesoureiro o tenente-coronel Francisco
Herôncio de Melo.
Na primeira quinzena de julho
do mesmo ano o jornal a “A República” publica que ele “contrata” casamento com
a senhorinha Macrina, filha do capitão Américo Brito.
E ainda anuncia o
estabelecimento comercial “Primor”, com endereço no número nove da Travessa
Santo Antônio (Cidade Alta).
Pertencente ao mencionado
cavalheiro sobre a venda de máscaras, confete e bisnagas para o carnaval de
1907. E depois aparece vendendo cartões postais.
Enquanto o “Natal Club” informa
que para o baile do “Zé Pereira” (sábado e domingo) somente podem participar os
associados e quem tiver o convite impresso pela diretoria.
ESPORTE
O remo e o futebol
ainda engatinhavam a atividade esportiva preferida daqueles primeiros dez anos
do século XX era comandada pelo “Sport Club Natalense”, fundado de dezembro/1905
para janeiro/1906 com as corridas de cavalo como principal foco.
O segundo sprinter de
velocidade da temporada com dois páreos para os animais acontece (domingo,
1/9/1907) no campo de corrida ou prado (Praça Pedro Velho), na então Cidade
Nova, hoje compreendido entre Tirol e Petrópolis (antigo Belo Monte).
Como juízes de partida são relacionados o doutor Afonso Barata e o capitão Bráulio Herôncio de Melo.
Juízes de chegada: coronéis Fabrício Maranhão, Manoel Lins Caldas e Olýmpio
Tavares (um do casamento).
Juízes de arquibancada: Manoel
Dantas, majores Ezequiel Wnderley, José Pinto e Joao Câncio.
O capitão Bráulio está
na organização do terceiro páreo de corridas para a primeira semana
de novembro...
FONTES/IMAGENS
A República
Arquidiocese de
Natal
Cerro Corá News
Fazendo História
Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatísticas
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