O primeiro título do América, de uma série de três, pós licenciamento é façanha do elenco juvenil
José Vanilson Julião
17 dias antes de levantar a primeira taça nos profissionais após o retorno
do licenciamento (1960/66), o primeiro “caneco” a ir para a sede da Rua
Rodrigues Alves foi proeza dos juvenis, em jogo final contra o Ferroviário, mas com o Clube Atlético
Potiguar ficando na segunda colocação (domingo, 10/12/1967).
Os campeões: Linaldo, Batata (alçado ao time de cima em 1969), Toinho I,
Toinho II, Mariano, Beto, Varela, George, Tonheca, Martinho, Macarrão (o
massagista), João Eudes, Hélio, Nazareno, Dunga, Venício e Bandeira.
O tricampeonato inédito foi
alcançado dois anos depois, no mesmo ano do título no elenco principal, com o
famoso gol do atacante pernambucano “Alemão”, desaparecido em Portugal.
Quando já contava, desde 1968, com
o médio-volante Walter ‘Pelé’ Augusto do Nascimento (Natal,
16/4/1948 – 30/11/2024), que saiu do vermelho e branco para vestir as camisas
do Ferroviário
(71), Riachuelo (72), Alecrim (73) e Racing/Rocas (73).
Numa entrevista para a TV Metropolitana, ao memorialista José Ribamar
Cavalcante – recentemento bibliografado pelo jornalista Kolberg Luna Freire – e
ao apresentador, comentarista e colunista Pedro Neto (jornal “Agora”), ele
comentou a carreira.
Quando lembrou, com destaque, os antigos companheiros, o zagueiro Pilão
(consertador das máquinas de escrever da “Tribuna do Norte”), o meia-atacante
José Donato Gomes (curraisnovense falecido em Goiainha), Macarrão, Varela
(depois jogou no Alecrim), etc.
Esta nossa homenagem ao Walter Augusto do Nascimento, exemplar funcionário
americano aposentado (entrou no clube em 1979), poeta, amigo de rede social,
que tirava nossas dúvidas sobre um ou outro antigo companheiro de jornada
esportiva.
Ainda sem faixas de campeão: Pimentel, o chamado Batata, primeiro em pé, Walter (terceiro) e Pilão (o último); agachado, no meio do quinteto da linha de atacantes, o currais-novense José Donato Gomes |
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