A clássica imagem do substituto de Barbosa no triangular final (ida e volta) do campeonato |
José Vanilson Julião
Durante o encontro com o
goleiro Miguel Ferreira de Lima, acontecem as
revelações inéditas para os admiradores do famoso arqueiro paraibano criado no
Rio Grande do Norte.
Primeiro a confirmação, por todos os lados, de que morou em São José de Campestre antes da família ir residir em Macaíba.
Até porque, exceto o organizador da reunião, Osair
Vasconcelos (natural e defensor perpétuo do segundo município), os demais são
de Nova Cruz ou da primeira cidade. Um tem ascendência em Canguaretama, antiga
Penha.
Segundo: a de que um dos
presentes recebe uma camisa de goleiro de Miguel de Lima, na tradicional cor
cinza (além da preta), como era comum naquela época, pois a moda e primeira de
cor diversa, amarela, começa a ser usada pelo “keeper” Raul Plasmann, no
Cruzeiro de Belo Horizonte na segunda metade dos anos 60.
Terceiro, depois do
repórter provocar a memória do personagem principal sobre pelo menos três
momentos da carreira, relata o que poucos sabem: jogou pelo menos uma partida
pelo Botafogo de Futebol e Regatas (meu clube preferido fora do RN), levado
pelo recém falecido Jorge Mário Lobo Zagallo (confirma Osair Vasconcelos ao
lado do redator).
Neste momento não há
como não perceber a emoção de Miguel, pois ainda está abalado pelos
desaparecimentos de outros amigos contemporâneos do futebol, como Edson Arantes
do Nascimento, o “Pelé”, e Franz Beckembauer, o “kaiser” alemão, com os quais
conviveu no New York Cosmos.
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