José Vanilson Julião
No
Nordeste dizem que todo Francisco é "Tico" ou "Tiquinho". Não importa se o “Chico” ou “Chiquinho” é magrinho e baixinho.
E
assim, salvo algum deslize da memória, posso afirmar que, nos anais do futebol
brasileiro, são registradas as presenças de quatro jogadores com o referido apelido.
Na ordem
decrescente relaciono o personagem do momento, Francisco das Chagas Soares dos
Santos (Souza/PB, 17/1/1991) do Botafogo. Que começou, efetivamente, no América/RN
em 2010.
Também do clube da
Estrela Solitária o falecido "Tiquinho" que fez história no Ceará
Sporting, com carreira nos anos 70/80. Destoa da tradição dos Francisco: chamava-se
Onofre Aluísio Batista (Rio de Janeiro, 7/1/1956 – Maracanaú/CE, 15/6/2009).
No futebol potiguar
constam dessa minoritária lista dois "Tiquinhos". O atacante Francisco Balbino da Costa (18/7/1939) apareceu no juvenil
e aspirante do ABC na virada dos anos 50/60.
Inclusive marcando
três gols numa final do Estadual contra o Alecrim, no Estádio Juvenal Lamartine
(Tirol), do terceiro título abecedista na série do penta (1958/62).
O segundo
"Tiquinho" (Francisco Rodrigues da Silva) ficou famoso como
ponta-direita arisco do Alecrim e Riachuelo nos 70 e tem um bar na Zona Norte
da capital potiguar.
Porém o centro das
atenções é o centroavante do ABC e depois do primeiro Globo, das Quintas, que
se profissionalizou para disputar o Estadual com o licenciamento do América.
A pesquisa foi provocada
pelo filho do jogador abecedista, Gilmar Balbino da Costa, atualmente
funcionário público na área de saúde, no Amazonas (Região Norte).
Gilmar foi jogador
da base do ABC (1977/80), fez jogos pela Taça Cidade de Natal e amistosos no
time titular, e do selecionado potiguar juvenil no Brasileiro da categoria.
O nosso “Tiquinho” é
oficial da reserva, capitão do Exército, e, aos 84 anos, curte os finais de
semana na praia de Búzios (litoral sul) com os netinhos...
FONTES
Diário de Natal
O Poti
Tribuna do Norte
Blog No Ataque
História do Futebol
O Gol
Súmulas Tchê
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