O perfil do "misterioso" jogador americano (primeira parte)

Givaldo Batista de Oliveira numa segunda imagem rara. Agora na "Raposa"

José Vanilson Julião

Com a reportagem sobre o parentesco, sobrinho e tio, envolvendo os volantes Roberto Ernesto Fensterseif (América de Natal) e Elton (Grêmio, Botafogo e Internacional), o defensor pernambucano Givaldo Batista de Oliveira passou de coadjuvante a personagem principal na segunda e nesta terceira reportagem.

Ele entrou na roda da história quando o redator questionou a identificação, errada, de um jogador fictício (“Edmar”) como se fosse Givaldo Batista numa fotografia de 1979. Erro constatado em apelo e resposta gabaritada, inquestionável e sem titubeio do colunista da “Tribuna do Norte”, Rubens Lemos Filho: - Esse Edmar não existe...

Diante do quadro e da existência de apenas uma foto em que Givaldo aparece no elenco americano, o repórter decide apurar e procurar mais detalhes da carreira do atleta, um coringa, em campo, vindo do alviverde América do Recife, o chamado clube da “Estrada do Arraial”.

Além de configurar um breve histórico do Givaldo a pesquisa localiza mais duas imagens do zagueiro e lateral atuando pelo rubro-negro paraibano Campinense, depois de ser vendido para a “Raposa” de Campina Grande durante crise financeira, mais uma, do América pernambucano.

Givaldo apareceu na seleção de Paulista (região metropolitana do Recife), na Copa do Interior (1976). E no final do ano já estava participando de amistosos pelo América entre dezembro e janeiro seguinte.

Destaca-se no campeonato de 1978, atuando em todas as posições defensivas, e em março de 1979 passa 30 dias em teste no Sport. Participa apenas de um amistoso no rubro-negro contra o Treze.

No final de junho acaba emprestado ao América de Natal. Retorna em dezembro valorizado.

Passa 80/81 e após especulação de interesse do Botafogo paraibano na última semana de julho de 1982 é negociado com o Campinense. Permanece até o ano seguinte.

 

FONTES/IMAGEM

Diário da Manhã

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