Magno é autor de livro sobre música e futebol
Série inédita sobre estampas de jogadores provoca declaração de mais um colecionador
José Vanilson Julião
A série sobre as figurinhas
dos jogadores de futebol, uma promoção da fábrica de massas alimentícias
Weston, fez aparecer mais um colecionador das estampas escondidas no pacote de
macarrão “Jandaia” e outros produtos meio que esquecidos.
Além do redator, do colunista Alex Medeiros ("Tribuna do
Norte") e do radialista aposentado Ricardo Silva (filho do comentarista
Eli Morais), aparece Carlos Magno Oliveira (irmão do chargista potiguar Cláudio
Oliveira, com passagem pela “TN” e hoje na “Folha de São Paulo”).
O sociólogo
Carlos Magno mantém página esportiva na rede para incentivar o esporte com
competições amadoras agregando clubes da região metropolitana e do interior do
estado: “RN Futebol Clube”. Além de outra oficial dedicada ao ABC, do qual é
torcedor.
Com ilustrações do mano famoso em 2021 ele lançou o livro “Jogando por Música” (Editora Primeiro Lugar) em que mostra a relação entre futebol e música, como expressões da cultura popular. “As canções, associadas ao esporte sempre o chamaram atenção.”
O autor selecionou 11 músicas
por ordem cronológica e relevância no contexto social e esportivo. Utilizando a
Música Popular Brasileira produzida ao longo do tempo.
A sequência das
estampas foi detonada pelo comentário de Alex Medeiros, dias passados, sobre um
garoto que retirou uma bolada em dinheiro do pai, pela internet, para investir
em figurinhas de futebol, fato ocorrido em Belo Horizonte.
Medeiros até
relata que tinha um modo operacional bem diferente e muito mais romântico: a
cumplicidade de uma amiguinha, filha do dono da mercearia, que o auxiliava a
fazer buracos no pacote do produto industrial para retirar a figurinha sem
qualquer vestígio aparente (?)
Enquanto eu só
tinha o apoio total do meu irmão para enrolar minha mãe, dona “Tinoca” (Damiana
Ribeiro Julião).
Na feira semanal
dominical de mantimentos caseiro. Lá em Cerro-Corá, a 190 quilômetros de Natal,
na região seridoense.
Não era costume,
claro, acompanhá-la. Até que apareceu a campanha macarrônica. Artimanha era
colocar dois ou três pacotinhos a mais do que o necessário no carrinho.
E dai em diante
torcer, trocadilho aconselhável, por muita sopa no jantar. De segunda a
sexta-feira. E mesmo no sábado.
Ou então sair
nas casas dos coleguinhas perguntando as mães pelas figurinhas. Nem sempre com
o sucesso...
Nenhum comentário:
Postar um comentário