Mussoline faz do jornalismo ponte para divulgar o colecionismo de selos postais
José Vanilson Julião
Selo americano "retrata" Hitler |
Cinco anos após a fundação (setembro de 1939) - pelos idealistas Valdemar Araújo, Djalma Maranhão, Aderbal de França e Rivaldo Pinheiro - e depois repassado ao empresario Rui Moreira Paiva, "O Diário" é comprado pelo jornalista paraibano Assis Chateaubriand.
A negociação em
1944 é conduzida pelo diretor do grupo Associado em Fortaleza, o
capixaba João Calmon, futuro senador da polêmica da Rede Globo e o grupo de
mídia americano Time Life.
Em 1945 o jovem de
22 anos, José Mussoline Fernandes (1923 – 1997) já está agregado ao staff
redacional e burocrático condutor do periódico somado ao condomínio famoso
liderado pelo “O Jornal”, o cabeça da cadeia desde o final dos anos 20.
Somente em 1947 o
impresso adquirido acrescenta o "de Natal" no cabeçalho, frontispício
ou linha data da capa (primeira página).
Justamente no mesmo
ano em que Mussoline Fernandes e o amazonense Luiz Maria Alves, diretor a
partir dos anos 60 com a saída de Edilson Cid Varela para a mais nova cria de
A. Chateaubriand, o "Correio Braziliense", na recém fundada capital
federal, Brasília, em 1960.
Fernandes e Alves
são os repórteres fotografados na recepção, no aeroporto de Parnamirim
(distrito da capital potiguar), ator de cinema americano Tyrone Power, que
acaba passando 48 horas no RN quando se destinava de férias ao continente
africano.
Se as cinco
reportagens (uma em agosto) da cobertura da estadia do astro de Hollywood não
teve as assinaturas de nenhum dos dois, a essa altura, na primeira quinzena de
setembro de 1947, Mussoline já assinava pelo menos por uma terceira vez uma
coluna sobre filatelia (colecionismo). O título: "No Mundo dos
Selos".
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