J. M. Alves: abelhudo
José Vanilson Julião
Quando
cheguei no Iate Clube as duas fileiras de mesa ainda estavam praticamente
desocupadas.
No amplo salão de
recepção umas três ou quatro pessoas.
Lembro que uma delas era
o anfitrião chefe: Alex Medeiros.
Fora isso me veio a
lembrança de um dia qualquer da semana no começo dos anos 80. Não recordo bem o
motivo.
Mas creio que se
encontrava no mesmo local por alguma estratégia de cobertura na área policial.
A vista o Rio Jundiaí.
Câmara Cascudo até
alerta para o erro histórico que passa por verdade: pois o Potengi, vindo do
Seridó, deságua naquele que corre do Trairi.
Estou sentado numa
mureta de cimento. Com o repórter fotográfico Anderson Lino. Missão cumprida no
final da manhã.
Corro para a redação.
Quando vejo que me falta algo.
Valdir Julião, João Maria Alves, o redator,
a senhorinha e o jornalista Alexandre Cavalcanti
Era o radinho de pilha
do meu pai, desses que só precisava de duas baterias tipo "palito", Ray-O-Vac (as "amarelinhas") ou Eveready (o produto da Union
Carbide...?), de tom cinza, a pilha do gato preto.
Retorno rápido ao Iate e
recupero o aparelhinho portátil que cabia na palma da mão.
Um dos quatro ou cinco
que Jose Julião Neto havia comprado e perdia todos (usava para escutar os
flashes dos repórteres da área policial e não perder o que corria pela cidade).
Com o primeiro encontro dos coleguinhas pós pandemia 40 anos depois retorno ao local do quase extravio, pois recupero o companheiro fiel de todas as horas...
Voltando a atualidade procuro me sentar na primeira mesa. A da ponta. Estratégia para ver quem chegava.
E poupar a necessidade de sair catando cavaco com a perna avariada...(O rebuliço continua...)
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