terça-feira, 16 de abril de 2024

Jogadores da primeira "copinha" nordestina vão para almanaque

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Rui assinou para a história

A única fotografia do time americano no Estádio Jose do Rego Maciel (Recife), que circula na rede, e os documentos (oficial e oficioso) publicados com exclusividade pelo blog – imagem e papeladas do acervo do cuidadoso memorialista José Ribamar Cavalcante – além da importância para chancelar a realização da I Copa Nordeste de Futebol Junior (janeiro de 1994) também servem para comprovar que o torneio amador da mesma categoria, ganho pelo Ferroviário de Fortaleza com final contra o ABC, foi a segunda edição, predecessora de mais duas (1999/2000), das quais o redator vai procurar dados.

A relação aleatória para a viagem dos 16 jovens atletas (11 titulares e cinco reservas) em papel timbrado do alvirrubro, feitas sem guardar posição dentro de campo e sem ordem alfabética, também são de importância fundamental para “carimbar” a maioria dos jogadores nas fichas de um futuro "Almanaque do América/RN".

Inclusive dois desses atletas já tinham sido visados pelo repórter e pesquisador responsável por este JORNAL DA GRANDE NATAL, mas somente havia nas anotações os apelidos ou nomes incompletos (também sem a naturalidade e data de nascimento), isso mesmo a partir de algumas súmulas ou fichas técnicas dos jogos existentes em 1.627 páginas compiladas até o momento.

Neste caso estão inseridos o lateral-direito titular Sandro Alves da Silva, do qual já se sabia o primeiro nome, e o suplente José Gianei C, de Araújo, do qual somente se tinha conhecimento do nome de guerra, “Nei”, uma corruptela ou contração do nome de batismo.

De um terceiro jogador, um segundo suplente, sequer se sabia nome completo, apelido e os mais importantes dados pessoais (naturalidade e data de nascimento).

Com o documento assinado pelo supervisor Rui Soares da Silva chega-se a identificação completa: Francisco Alves Sobrinho, alcunhado de “Cabeia”, natural de Macaíba.

“Da mesma terra do goleiro Gilson”, como esclareceu o ídolo “Biro-Biro”, mais uma vez acionado pela reportagem,  

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