JOSÉ VANILSON JULIÃO
O mais importante detalhe da reportagem
do jornal vespertino católico "A Ordem" (11/1/1946), na qual
relaciona jogadores que atuaram no Treze e ABC, é a situação de corroborar o
depoimento feito 13 anos depois, ao "Diário de Natal" (27/8/1959), pelo antigo atacante José Rodolfo de Lima, relacionado em todas
as fontes disponíveis na rede, livros e na imprensa.
Em carta aberta, com o título e subtítulo: “Ingratidão –
Escreve José Rodolfo de Lima, ex-crack do A.B.C de 1922 a 1934”, o ex-jogador
do tempo do pioneirismo e amadorismo reclama do esquecimento dos dirigentes do
ABC prestes a inaugurar a primeira sede social.
Foi a publicação da mídia Associada que detonou a primeira série. Bastou cruzar dados para comprovar a tese logo
percebida pelo repórter diante das informações que dispunha anteriormente e o
depoimento provocou ao associar os indícios logo comprovados.
Já o blog "Retalhos Históricos de Campina
Grande" (16 de setembro de 2010), por exemplo, publica entrevista com o
goleiro Luís Agostinho, o “Lula Pintor”, do Ipiranga local, em que também
confirma os jogadores "Poti" (Arnaldo Costa e Silva), Jose Rodolfo de
Lima e Glicério de Souza (mossorense do América e bicampeão 1930/31).
Vejam o que diz: - Jogo entre Treze e Ipiranga o campo
ficava lotado pela rivalidade. O presidente do Treze, Antônio Miguel, rico,
mandava buscar na sexta-feira três jogadores de Natal: Poty, Rodolfo e Glicério
(depois do alvirrubro se passou ao rubro-negro Sport Club Natal, aquele mesmo do remo, fundado em 1915, mesmo ano do trio America, ABC e Alecrim), que sempre ficavam hospedados na casa do
diretor alvinegro.
A carta (24 de julho) é reproduzida textualmente na
segunda postagem em maio do ano passado com alguns abecedistas que jogaram pelo
Treze, na primeira fase (1925/29) do "Galo", apelido pela
coincidência do número de fundadores que dá nome ao clube e a posição numérica do
galináceo no Jogo do Bicho.
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