quarta-feira, 12 de junho de 2024

O torneio caça-níquel que começou e não terminou (VIII)

As acanhadas dependências da Federação ficavam atrás do gol de entrada do Estádio Juvenal Lamartine

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Explicações à parte, regulamentos, critérios expostos e adiamento.

A essa altura o ABC embarca (17/8/1973 para a excursão de quatro meses pela Europa, Ásia e África. Uma semana depois o América estreia no Brasileiro (25/8).

Passa o segundo semestre e chega a primeira semana de janeiro do ano seguinte. Na noite da segunda-feira (7/1) acontece a reunião na acanhada sede do Estádio Juvenal Lamartine.

Quando os organizadores (Associação de Poupança e Empréstimos do Rio-grandense) e os dirigentes dos clubes finalmente acertam os ponteiros para a realização do torneio.

O rubro-negro Clube Atlético Potiguar paga o pato e fica de fora. Participam divididos em chaves: ABC, Alecrim, Riachuelo (A), América, Cosern (Força e Luz) e Ferroviário (B).

São os seis escolhidos pelos poucos mais de 30 mil poupadores (ABC 24 mil e América cinco mil simpatizantes). Na ocasião são acertadas a primeira rodada dupla:

Força e Luz x Ferroviário e Alecrim x Riachuelo (quarta-feira, 16/1). Seguidos de duas partidas isoladas: América x Ferroviário (domingo 20) e ABC x Riachuelo (quata-feira 23).

Nas finais se enfrentam os primeiros colocados de cada grupo. Caberá ao campeão 2,5 mil, ao vice 1,5 mil cruzeiros, terceiro e quarto (750,00) e quinto e sexto (500,00). O ataque mais positivo com bônus: Cr$ 500.


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